quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Primeiro Ano

2009 será conhecido como o primeiro ano de brevets Audax no Brasil.
Foram poucos brevets, mas já serviram de aprendizado para os brevets mais longos de 2010. Ainda temos muito a aprender, mas devagar e sempre chegaremos a um espirito de longa distancia mais coletivo.

Para o futuro o que pode surgir?
Lista de possibilidades para um futuro nem tão distante:
Brevets Audax em outras localidades;
Encomendas de medalhas UAF;
Conquistas de Titulos de Aguia de Bronze a Aguia de Ouro;
Audax de Jeunes;
Audax pedestre;
Brevet 1000 km Audax no Brasil;
Participação no Paris Brest Paris Audax 2011;
Brevet Olimpico Santa Maria- Rio de Janeiro;

Irei comentar cada uma das possibilidades acima futuramente.

Veja o calendário União dos Audax Franceses 2010
Clicando Aqui!

Os brevets de Australia a Brasil estão na ultima pagina.

O próximo brevet já é em janeiro!

Bom final de ano e que 2010 seja um ano Audax para todos!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Relato brevet 150 km Santa Maria

Data: 29 de novembro de 2009.
Primeiro brevet Audax 150 km do Brasil

Não poderia deixar de escrever o meu relato deste evento inédito.
Este seria um brevet com poucos participantes, apenas um pelotão, mas o objetivo do Audax é ser um evento com mais segurança e com mais integração entre os participantes. O objetivo não é realizar nega eventos com centenas de ciclistas. A média de 22,5 km/h assusta alguns ciclistas. A subida da serra assustou outros, mas o que mais roubou participantes do evento foram outros eventos paralelos realizados na região e que haviam sido transferidos devido as chuvas nas semanas anteriores. Tudo isto não poderia ter sido melhor pois tivemos um evento com mais segurança e tranqüilidade.
Estava a 4 meses sem pedalar e na semana anterior ao brevet eu pedalei apenas 57 km. Mesmo assim resolvi participar com a bike single speed.
O brevet iniciou com a reunião técnica realizada na noite do dia anterior. Reunião descontraída e com um grupo preocupado em entender o percurso e o regulamento. Fomos discutindo o trajeto e as duvidas, o que deu um resultado muito positivo. Eu alem de poder contribuir, pude aprender com as duvidas de outros ciclistas. Só o Isac que estava com febre e sob efeito de algum medicamento e estava delirando nas idéias loucas!! Muito bom o bate papo da reunião.
Depois da reunião fomos para a janta, lá mesmo na Casa de Retiro. Muito bom o risoto servido.
Depois da janta, acho que o graxa ainda estava jantando, quando iniciei a entrega dos certificados recebidos da França, para os ciclistas que concluíram a Fleche Santa Ciclismo de 2009. A fleche é o evento ACP mais semelhante a um Audax pois os ciclistas das equipes devem pedalar juntos. Acho que o momento foi apropriado para está premiação,. Mais um momento com brincadeiras e pena que todos os participantes não puderam estar presentes.
De manhã, após o café, o desafio foi ir até o Clube Dores, sem conhecer bem o percurso. A escuridão e a neblina ajudaram a aumentar o desafio, mas com uma boa memória para lembrar as dicas do pessoal da Casa de Retiro e um pouco de sorte nem foi tão difícil.
A largada no horário definido e o primeiro km de neutralizado no paralelepípedo. Os primeiros quilômetros foram em percurso urbano, mas o apoio da Guarda Municipal e da Policia Rodoviária Federal, estava perfeito e o transito era exclusivo para os ciclistas do pelotão. Com 5 km percorridos, já tinha ciclista fazendo cara de sofrimento para pedalar, imagina para pedalar 150!
Logo depois iniciamos a subida da serra que é suave e não senti dificuldades para pedalar sem câmbios, até subi conversando com a Simone e o Edimar. Nesta subida pude conhecer a famosa “Garganta do Diabo” que não é uma garganta e nem é do diabo. Confesso que fiquei um pouco decepcionado, pois de tanto escutar histórias do local, eu imaginava algo bem exagerado, mas é um local bem bonito. Alguns ciclistas perderam o pelotão na subida e outros logo depois com o vento contra.
O pelotão seguiu em um ritmo de pouco mais de 23 km/h e muitos tiveram dificuldade para alcançar o pelotão. Ajudei alguns quando possível, mas outros não se ajudam.
Chegamos no PC-1 e ficamos 19 minutos parado. O Isac, que era o capitão que assumiria a ponta, havia ficado mais para trás ajudando alguns retardatários e isto causou um pequeno atraso de 4 minutos. Alguns chegaram no PC no momento em que o pelotão estava na relargada. Pedalamos até o retorno e depois ficou mais fácil pois o vento era favorável.
Chegamos no PC-2, um bonito parque onde foi realizado o almoço que estava atrasado. Devido a este atraso resolvemos aumentar o tempo de parada para 1h e 30 minutos, ao invés do previsto de 60 minutos.
Enquanto esperávamos o almoço, eu o Dacivaldo e o Calvete resolvemos tomar um banho no lago, mas teve ciclista que usou a cascata do chafariz para se refrescar. No almoço preferi não comer muita massa a fim de não sair tão pesado e cheio.
O almoço em um Audax é uma festa a parte já que todos, ou quase todos, almoçam juntos, ao menos o do pelotão, no caso apenas um. Lembra mais um encontro de amigos do que um brevet. Depois do almoço o sol estava quente, o clima úmido e o valor forte. O capitão Oswaldo de Brasília estava sentindo o mormaço doclima úmido do sul, bem diferente do calor do DF. Isto que a temperatura estava em 32 graus, bem mais friozinho do que os 44 registrados em Santa Maria a algumas semanas antes.
Depois do almoço o percurso estava ainda mais fácil e a decida “lenta’ da serra foi comandada pelo capitão Baiano Dacivaldo a 55 km/h. Teve ciclista que perdeu o pelotão na descida, acho que estes freios a disco freiam muito! Eu que estava apenas com o freio de ferradura traseiro, tive dificuldades para reduzir a velocidade próximo da Garganta do D... Acho que agora eu entendo o porque do nome, o problema não é a altura, nem a ponte e nem a curva, mas a decida e quem está dirigindo por ali!
Chegamos novamente no percurso urbano e o Trevisan foi mais a frente avisar o Dacivaldo para segurar um pouco, pois a média estava acima dos 22,5 e o pelotão estava repartido. Voltou estressado com um ciclista que reclamava do pedido de diminuir o ritmo juntamente agora que estava ficando bom.
No Audax o importante é o grupo e não o individuo.
O andamento do pelotão é mais importante do que a vontade de cada um.
Novamente um ótimo trabalho das policias. O calor estava grande e os policiais de moto e farda já deviam estar mais cansado do que nós. Um deles disse para apurar que na chegada havia um caixa de cerveja gelada esperando a gente. Cerveja não tinha., se tivesse eu não iria beber, pois logo depois iria para Santa Cruz do Sul dirigindo. Mesmo que tivesse e eu não fosse dirigir, preferia um idrotonico. Cerveja não tinha mesmo, mas água e hidrotônico ( será hidropônico, ou isopropilico) gelado e sanduíche tinha.
Ultimo retorno e assumi como capitão de rota e vinha controlando a media facilmente com um giro de passeio. O ciclista nervoso voltou a reclamar:
Uma bicicleta da alta tecnologia para pedalar a 19 km/h!
Eu respondi:
É por isto que eu não estou usando cambio e você deveria vir sem cambio também.
Sem Cambio? AH! Ai não dá!
Então você tem que pedalar as provas da federação e daí sim utilizar toda a tecnologia da bike a toda a capacidade do piloto.
As provas da federação não tem como!
Então ainda restam os brevets Randonnée de andamento livre porque o Audax a média é sempre a mesma, mas ainda acho que seria interessante você tentar um brevet de mais distancia e ficar o dia todo pedalando assim.
O ciclista possivelmente estava cansado, porem ainda não havia percebido pois as pernas não estavam doendo. Este foi um exemplo, mas nunca havia identificado tão nitidamente a diferença entre os ciclistas com melhores e os demais.
Nos brevets de andamento livre, muitas vezes acontece de um ciclista mais rápido estar pior do que um ciclista mais lento, mas isto não fica visível. No Audax, quando todos estão quase juntos, as condições físicas e experiência da cada um fica bem visível. Eu me senti com uma superioridade técnica muito grande em relação a alguns ciclistas novatos. Não que eu estivesse tão bem fisicamente, mas eu sabia o que estava fazendo e o que precisava fazer e como estava fazendo. A vantagem é que os mais experientes podem ajudar os mais novatos, o que nem sempre é possível em um brevet de andamento livre.
Não senti tanto o calor pois estava usando camisa com proteção solar ( cada dia mais indispensável) e mochila de hidratação. O que faltou foi o bloqueador solar para o rosto, o que esqueci de pegar, mas sempre consegui filar um pouco de alguém ( estou devendo ½ tubo para o Eduardo Molinos).
Chegada, premiação um bom banho gelado e mais um brevet conquistado.
O pensamento já está no próximo brevet da série que será o de 2010 km a ser realizado também em Santa Maria.
A expectativa de pedalar os brevets mais longos de 400 e 300 km no segundo semestre de 2010.
Parabéns ai Julio por este excelente brevet e parabéns aos capitães de rota que exercem função importante em todos os brevets Audax.
Fotos e mais informações no Blog: Audax Santa Maria

Luiz Maganini Faccin

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Comentários do Rubens

Após 44 provas de Randonnée e mais de 13.000km percorridos, domingo em Santa Maria fiz minha estréia em Audax UAF.

A prova superou minhas expectativas, não em termos de organização pois já sabia que este quesito la seria 100%, mas sim em aspectos positivos desta modalidade: integração, redução da competitividade, segurança e a disciplina em manter (quase sempre) uma velocidade constante chamaram minha atenção.

Andar à 22,5Km/h parece fácil, porém fazer isso durante toda a prova, requer um certo preparo.

Em provas de longa distância é normal termos momentos ruins (fraqueza por falta de alimentação, água , psicológico) e momentos bons (aquelas que dá vontade sair sprintando à 40Km/h). No Audax UAF não tem moleza, temos que manter a média nas duas situações. Por isso considero a prova mais seletiva que a de Randonnée. Outra situação que pude sentir “na carne” é aquela em que se tem de parar para resolver algum problema mecânico ou no auxílio de um companheiro (no caso o Tio Endres), então há a necessidade (recomendável) de buscar o pelotão, com elevação da média. Moral da história: a média é 22,5Km, mas devemos estar preparados para girar acima de 25km/h.

Faccin, não sei se o Randonnée é mais “democrático”, pois o Audax UAF também está aberto à todos, mas com certeza, o UAF é mais “seletivo”.

Gostei da experiência e pretendo repetir, não deixando de lado as provas de Randonnée.

Vida longa às duas modalidades ( e aos organizadores, ehehehe).

Audax 150 km Santa Maria

Alguns comentários rápidos sobre este primeiro brevet da série Audax 2010, e último brevet do ano de 2009.

100% o brevet Audax 150 km de Santa Maria.
Organização= só faltou o banho de piscina na chegada, mas isto só para os sócios do clube, o restante estava tudo perfeito.
O percurso inédito estava muito lindo, a subida para Itaara muito boa e a descida então...


Isto é que é apoio da Policia e guarda municipal. Só em Santa Maria, só em um Audax UAF para se ter um apoio destes. Quem estava lá sabe do que estou falando


Quer comparar?
Randonnée é mais democrático, mas
Audax é mais disciplina, mais segurança, menos participantes e ciclistas melhores.

Fazer o que? Estas são as caracteristicas de cada modalidade.

Assim que possivel adiciono mais informações e o meu relato.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Site Audax Bresil

Esta em funcionamento no novo site www.audaxbresil.com.br

Este é o site exclusivo com as informações sobre a organização dos brevets Audax UAF aqui no Brasil. Nele estarão disponiveis todas as informações a respeito, calendário, resultados, organizadores, brevets, regulamento e definições, etc.

Este será o site de referencia desta modalidade.
Este blog continuará sendo utilizado para a divulgação de detalhes, comentários e noticias dos brevets.

As informações serão organizadas a atualizadas sem muita pressa, mas com a preocupação de estarem 100% corretas.

Agradecimento ao capitão Trevisan que mais uma vez esta fazendo um trabalho voluntário.

Não deixe de visitar!

Não esqueça: dia 25 é o ultimo dia para realizar a inscrição para o brevet 150 km de Santa Maria= Informações Aqui!

Até breve

domingo, 8 de novembro de 2009

Calendário 2010 e següência dos brevets rumo a Paris

Todo o ciclista que observou o Calendário dos Brevets Audax UAF 2010
Se questionou: porque o brevet de 400km será realizado antes do brevet de 300?

Vamos do inicio.
O Audax UAF é diferente dos Brevets Randonneurs Mundiais ( Audax-ACP) organizados pelo Clube Audax Paris. As diferenças vão alem da média imposta de 22.5km/h e da obrigação de andar em pelotão. O regulamento é outro, a organização é outra.

Brevets de 100 e 150 km

São brevets para iniciantes e não fazem parte da série Audax. Os que realmente valem são os brevets a partir de 200km. Aqui no RS, consideramos estes brevets iniciantes
Como bem importantes pois são mais acessíveis principalmente para o ciclista que está com medo de enfrentar a média de 22,5. São brevets mais rápidos e com mais facilidade em termos de encontrar um bom percurso.
Outro detalhe é que existe uma regra de organização que diz que o organizador deve demonstrar saber fazer um brevet menor, para depois ter o direito a se candidatar a organizar um brevet maior. Desta forma estes brevets também servem ao objetivo iniciante da organização aqui no Brasil.

Brevets de 200 a 600 km

São os brevets da série ( 200, 300, 400 e 600 km)
Segundo as regras da UAF, não existe a obrigação de pedalar os brevets na seqüência. Com estas regras e conforme é realizado na França e Europa o ciclista poderá pedalar um brevet de 600km sem ter participado de nenhum brevet anterior.
No Brasil
O grupo dos organizadores, de comum acordo, baseado na nossas condições e experiência, ainda pequena, resolveu exigir a conclusão do brevet anterior para a participação no brevet seguinte.

Brevet 1000 km
Não temos brevets nesta distancia previstos aqui no Brasil. É um brevet que possui algumas regras ainda diferente na organização.

Brevet de 400 antes do 300

Com a média pedalada imposta de 22,5 km/h e paradas programadas, nos brevets de 400km, ou mais, é possível ter um tempo dedicado ao pernoite do grupo de ciclistas participantes. Desta forma no brevet de 400 km poderemos por exemplo: pedalar 200 km em 11 horas, fazer uma parada de pernoite de 4h, e largar novamente para pedalar mais 200 km novamente em 11h, desta forma completando o brevet antes do tempo total de 27h.
Segundo o conselho do responsável pelos brevets ciclismo da UAF, é até mais fácil pedalar 400 km em 2 etapas de 200, do que pedalar 300 km de forma quase ininterrupta.
Desta forma fui aconselhado a organizar o brevet de 400 antes do brevet de 300.

Representa estar errado, mas a nossa série Audax UAF no Brasil será na seguinte seqüência de brevets: 100/150km, 200, 400, 300, 600

Em 2010 ainda não teremos um brevet de 600km Audax UAF, mas seguem mais informações.

Brevet Audax 1200 km

O único brevet Audax nesta distancia é o Paris Brest Paris Audax 1200km. Este brevet é realizado a cada 5 anos. O próximo PBP Audax será realizado em julho de 2011, mesmo ano do PBP Randonneur que será em agosto.

Para participar do Paris Brest Paris Audax 2011

Para participar do Paris Brest Paris Audax existe a exigência de pedalar a série de brevets no mesmo ano/calendário.

Devido ao Brasil nunca ter sido representado em um Paris Brest Paris Audax e também por ser um país mais distante da Europa, fui autorizado a classificar para o PBP 2011 todo o ciclista de concluir o brevet de 600 km também em 2011.

Desta forma teremos uma série Audax em 2010 e 2011, conforme segue:
100/150km ( 2009 e 2010)
200 km ( 2010)
400 km (2010)
300 km (2010)
600 km (2011)
Paris Brest Paris Audax 1200 km em 2011.

Será uma série Audax “quebrada”, mas adaptada a nossa realidade e com a opção de chegar até Paris.

OBS: poderemos marcar até mesmo uma série completa para ser pedalada no inicio de 2011, mas com certeza teremos a realização de dezenas de Brevets Randonneurs Mundiais no inicio deste ano. A intenção é não organizar brevets nas mesmas datas, respeitando os 2 calendários.

OBS. 2: Ver anexo 4 do regulamento
Referente as medalhas e títulos especiais UAF.

Importante lembrar

O próximo brevet Audax 150 km de Santa Maria , a ser realizado dia 29 de novembro de 2009, é o primeiro brevet da série e já é classificatório para o Paris Brest Paris Audax 2011.


A conquista do Paris Brest Paris Audax 2011 inicia em Santa Maria dia 29.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Audax 200 km- comentários e agradecimentos

No dia 27 de setembro de 2009 aconteceu o brevet Audax –UAF 200km de Santa Cruz do Sul. Foi um brevet histórico e por mais de um motivo.
1- Por ter sido o primeiro brevet Audax –UAF de 200 km realizado no Brasil;
2- Por ter sido um brevet realizado com muita, mas muita chuva. Teve também granizo e vento, mas não atingindo os ciclistas;
3- Foi um brevet pedalado em grupo e apesar dos perigos, da chuva intensa, dos buracos na estrada, não houve relatos de tombos, ou acidentes. Mérito dos Audax que souberam reduzir o ritmo se preciso, mas também pedalar com muito cuidado;
4- Este foi o 15° brevet realizado em Santa Cruz do Sul e todos estes foram realizados na data marcada. Não perdemos a “invencibilidade” e ganhamos em coragem e experiência. Este foi o primeiro verdadeiro “Chuvax”.
Já tivemos muitos brevets Audax-ACP cancelados sem motivo ou com datas alteradas devido as chuvas. Também já tivemos muitos ciclistas caindo em brevets pedalados em dia de sol.
Já tivemos brevets com mais participantes e com mais estrutura bem melhor, mas ao mesmo tempo tivemos dezenas de ciclistas reclamando por motivos até ridículos, a banana estava verde, o pastel não estava bom, não tinha placa na estrada..
No brevet 200 km Audax-UAF eu não ouvi nenhuma reclamação a não ser comentários de que estava difícil pedalar na chuva, ou de algum pneu furado. A diferença é que quem largou sabia que enfrentaria chuva e dificuldades e fez porque quis. Quem pedalou é porque gosta de pedalar e estava gostando, mesmo com tanta chuva..
Fazer o que se gosta é sempre mais fácil.

Parabéns aos “Audaxiosos”

Não poderia deixar passar em branco ao menos estes comentários e também não posso deixar de agradecer aos apoiadores:
Policia Rodoviária Estadual;
Unisc;
Faccin Bicicletas;
CVI – Distribuidora de Bebidas, Coca Cola e Fonte Ijui;
Dupont Distribuidor Nestlé;

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Inscrições para Audax UAF 150 km

Brevet Audax UAF 150 Km de Santa Maria no
Blog: http://www.audaxsantamaria.blogspot.com/

A série 2010 do calendário Audax-UAF é a primeira a ter brevets de 150 km.
O brevet de Santa Maria, por ser um brevet mais adiantado no calendário, é um dos primeiros brevets desta distancia a ser realizado no mundo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Relato Brevet 200 km- Martin

Mais um relato do Brevet 200km
Encorajado pela Simone, também faço meu relato, eu sou o "menino de Panambi" que ela se referia, puxa vida, com meus 37 anos faz tempo que não ouço essa, já estou acostumado com o "tio", mas bom ouvir isso, valeu Simone!!
Bom, para começo da história também sou novato, este seria meu terçeiro audax, meus colegas de trabalho me chamaram de louco, até meus pais me olharam esquisito, mas não dei bola.
Indo para Santa Cruz tomei uma multa porque um policial rodoviário complicou porque estava tampando a placa traseira do carro, até achei que não iria me deixar ir adiante, já tinha a previsão de temporal, mais a multa, pensei, que diabo!O que mais falta acontecer!
Chegando lá não conhecia quase ninguém, nem o Faccin, só conhecia o Trevisan e o graxa, ambos do Randonnée de Lajeado, depois chegou o Mogens, mas me enturmei logo, o pessoal é gente boa mesmo.Notei que eu era um dos menos experientes e pensei....tô lascado!!Será que eu vou chegar no final?
Durante a noite de tão ansioso que estava não conseguia dormir, se dormi 01 hora foi muito,no café comentei com o Trevisan e ele disse que ninguém consegue dormir bem antes de um audax, isso me confortou.
Poucos metros depois da largada já estava começando a chover e logo chegou aquela subida interminável, acredito que na metade dela já estava molhado que nem um pinto e pensei, puta que o pariu!! o que eu estou fazendo aqui? mas daí dei uns gritos e como bom alemão(teimoso)pensei, mas eu vim de tão longe pra quê!!
Juntei-me próximo ao capitão de rota segui o ritmo,no primeiro PC na hora de seguir viagem vi que a porcaria do pneu estava murcho, era só o que me faltava, logo me vieram na mente meus colegas Odacir e Lucio que me aconselharam a botar esses pneus lisos, praguejei mentalmente e falei com o Trevisan, furou o pneu! ele me olhou e falou com calma, não se preocupe, pode trocar tranquilo, aí eu disse, cara, nunca troquei pneu!!aí ele disse, vou arrumar alguém pra te ajudar e falou com o Faccin.Bom com o Faccin me ajudando foi rápido e quando estava pronto eu estava sozinho, o pelotão já havia se distanciado.
Me larguei que nem um louco, tinha que alcançar o pessoal, no caminho encontrei o Erasmo e pedalamos junto até furar o pneu da bike dele.
Ao chegar no trevo de Cruzeiro do Sul encontrei o cara da Chevy e ele disse, "no primeiro trevo a esquerda", tinha olhado no mapa anteriormente e estava fechando as distâncias no meu odômetro, vi que era 132km e alguma coisa e uma encruzilhada e pensei, deve ser aí, loco de fome, pernito assando nas pernas e me fui....errado!Dei numa descida de calçamento e logo em uma estrada de chão e pensei, putz, que fim de mundo! não pode ser aí, era passado das 11 e sentia cheiro de churrasco no ar, nenhum desgraçado na rua para pedir informações e aquela baita subida para voltar, cara, aí deu vontade de jogar a bike nas capoeiras!! Mais uma vez fui teimoso, não, não vou desistir, vou chegar na chegada nem que seja rastejando, vou ter história para contar.
Chegando no segundo PC ainda deu tempo para comer um prato de massa, tomar uma coca, ir no banheiro e tirar o pernito, não sei porque, mas esse negócio machucou mesmo.
Quando chegamos nas sete curvas aí a coisa enfeiou, não parecia que tínhamos descido tantas curvas na ida, encaixei uma marcha leve e me fui, parecia que estava "tropeando lesmas", a políca rodoviária que estava me seguindo desistiu e achou melhor balisar os demais ciclistas.
Chegando no alto foi um alívio e pensei, o pior passou e agora é descida, desci que nem um raio(Simone, como é que você não gosta de descidas??)e cheguei uns 05 minutos depois do pelotão. Não sei se todos tiveram paciência para ler até aqui, mas quero agradecer todo apoio que tive, do Faccin, do Trevisan, do Rodrigo, do Erasmo, do pessoal de Santa Maria (Simone, Alex, Maciel, Molinos e o outro que não sei o nome,ele é músico), de todo mundo afinal, pela parceria e pelos bons momentos. A gente se encontra por aí e vamos fazer mais algumas histórias!!

Martin Rugard Wentz

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Calendário brevets Audax-UAF Brasil 2010

Santa Ciclismo- RESPONSABLE- Luiz Maganini Faccin
Distance : 400 km
Date de départ : 16-10-2010

Distance: 300 km
Date de départ: 28-11-2010

Santa Maria Ciclismo- RESPONSABLE - Julio Cesar Mairesse Siluk

Distance : 150 km
Date de départ : 29-11-2009

Distance: 200 km

Date de départ : 25-07-2010

Sociedade Audax de Ciclismo- Responsable- Sirlei Ninki
Distance : 150 km
Date de départ : 17-01-2010

Audax da Serra- Responsable- Marcelo Guazzelli
Distance : 100 km
Date de départ : 03-10-2010

Mais informações em breve!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Relato Brevet 200 km - Simone

Relato Brevet audax UAF 200 km set 09

Ciclista pica-pau, vou arriscar pela primeira vez um relato sobre uma prova de ciclismo... Se eu tivesse que me definir, esportivamente, diria: sou uma corredora, não uma ciclista. A bike veio, para mim, como um instrumento para o triathlon, um antigo desejo que comecei a realizar em 2008. Mas acabei me empolgando com o ciclismo de longa distância, ao qual fui apresentada em fevereiro de 2009, e espero, em breve, poder também me apresentar como ciclista!! Estou, aos poucos, aprendendo (e, confesso, deslumbrada!!)...

Mas queria contar um pouquinho sobre a experiência que vivi no primeiro brevet de 200 km Audax-UAF realizado no Brasil, no dia 27/09/2009, partindo de Santa Cruz do Sul.

Já no meio da semana sabíamos que a previsão do tempo não era boa... promessa de chuvas, mesmo temporais!

Mas o fato é que, no sábado à tardinha, dia 26/09, estávamos lá, na UNISC, súditos do Rei Faccin, que lá do alto nos passava informações sobre a prova. Talvez não fosse rei, mas general, pois nos apresentou seus capitães: Baiano, Trevisan e Endres! Mas tenho que confessar que eles não eram, assim, tão assustadores...rs...

Congresso técnico encerrado, passo seguinte foi a janta, na Churrascaria Centenário (arghhh!!! – e uma explicação: para os que não sabem, sou vegetariana, que acompanha os demais somente pelo absoluto sentimento de parceria...), onde assistimos a um prenúncio do dia seguinte: tanta chuva que o teto não suportou, e uma cachoeira invadiu o salão!!! Logo depois, liga o Faccin, consultando sobre a continuidade ou não da prova, em função da tempestade que desabava lá fora. Resolvemos ver a previsão do tempo, não confiando no negro prenúncio...rsrs... e a previsão até que não era das piores: somente pancadas, a partir das 7 horas da manhã, chuva mesmo somente a partir das 16 horas. Acabamos deixando para resolver na madrugada seguinte.

Chuva torrencial à noite inteira. Lá pelas 3h30 o pessoal começou a aparecer para o café... Capitães preocupados (fora o Baiano, que estava na maior tranqüilidade, nem aparecera ainda...rs), e o Graxa mais ainda!! A chuva trazia, obviamente, sério risco de acidentes, ainda mais pedalando-se em pelotão! Como a chuva dera uma trégua, pedalamos até a UNISC para decidir, junto com o Rei/General, o que fazer... Partimos do hotel eu, o Alex, o Jordi, o Molinos e o menino de Panambi (perdão, perdão, não lembro seu nome...). A opção foi a largada, que ocorreu as 05h06min, sem uma gotinha d’água!!

Mas isso foi só para estimular a partida, porque pouco depois desabou o mundo!! Subimos e descemos a serra de Santa Cruz (RSC 287) debaixo de chuva, e eu tentando acompanhar o pessoal da frente, mesmo sem enxergar direito... Serra acima, tudo bem, agora a descida foi um inferno!!...rs... Os que já pedalaram comigo, sabem que tenho um perfil ciclístico bem estranho: adoro subidas e morro de medo de descidas (o Mogens diz que deveríamos unir minha habilidade nas subidas com a dele nas descidas, e o Alex tem vontade de me enforcar, porque eu pedalo tão rápido nas subidas, por mais íngremes que sejam, quanto nas descidas... vocês compreendem o que isso significa!! rs). Enfim, consegui manter-me junto com o grupo, e, passada a descida, as coisas ficaram mais tranqüilas.

O amanhecer nos pegou na RS 405, rumo a Passo do Sobrado, e foi certamente um mais belos da minha vida!! Muita chuva e, um pouco à frente, uma tempestade de raios!! Realmente, linda!! Só o que complicava a beleza do momento era o asfalto ruim, que exigia atenção para o chão, no lugar de só curtir a paisagem... Aliás, acho que caí em todos os buracos que apareceram, mas, felizmente, nenhum pneu furou.

Até ali, a impressão que tive é a de que todos estavam andando juntos. Depois que voltamos para a RSC 287, parece que o pelotão começou a se desfazer, em parte. Fui para a frente, por dois motivos: 1. como dependo de óculos de grau, ficar atrás implica em mais sujeira nas lentes... e me sinto melhor se estiver enxergando!! (rs); 2. um amigo ciclista, de Santa Maria, o Max, comentou que 80% dos tombos ocorrem na metade final do pelotão... e me sinto melhor se eu não cair!! (rs). Então, fiquei infernizando meus dois capitães, Baiano e Endres, que estavam à frente do pelotão... A média estava mantida, todavia para isso, como alguns trechos foram mais lentos, tivemos de acelerar um pouco...

Seguimos assim até Mariante, onde nos aguardava uma padaria quentinha (PC 1, Panificadora Tribom) e (finalmente, finalmente!!) um banheiro! Fiquei sabendo, depois, que o Endres pedalou até lá também pensando, como eu, no banheiro! Felizmente, eu e o capitão compartilhávamos do mesmo espírito!! Talvez por isso os trechos de maior velocidade... rsrs

Quinze minutos de parada, apito e a partida! Desta vez, sob a condução do Capitão Baiano, que teve de me aturar por quase todo o trecho até Cruzeiro do Sul. Pedalar com o Baiano é sempre um grande prazer... ele tem muitas histórias de seus pedais para contar, e anda realmente curtindo a coisa... o que fez com que ele desandasse, em um determinado momento, depois do Trevo de Venâncio Aires, quando começaram algumas subidas e descidas em seqüência, em uma corrida desarvorada (rsrs), o que fez com que o Trevisan tivesse de nos alcançar para pedir para ele dar uma segurada...

Aliás, bom comentar: todo o trecho até Mariante, fora a serra de Santa Cruz, foi praticamente plano. Só enfrentamos subidas na RSC 453, depois de Venâncio Aires.

Pouco antes de entrarmos na RS 130, cedi meu lugar à frente para o Alex e o Molinos, que passaram a acompanhar o Baiano. A estrada não estava tão boa, e havia um vento contra meio chato... Lá pelas tantas, fiquei sozinha entre o pelotão da frente (Baiano, Alex e Molinos) e os que vinham atrás... Mas o destino é algo muito interessante: acreditam que os três da ponta acabaram passando do PC 2 (em Cruzeiro do Sul, Restaurante Recanto da Natureza) pois não viram o Faccin? E, felizmente, o Trevisan havia me alcançado, e sabia onde ficava a parada... Então, chegamos, eu e o Trevisan, e ficamos esperando os demais (os que vinham atrás e os que haviam passado na frente!! rs).

Logo, todos se encontraram. A parada para o almoço foi boa, mas quase morri de frio! Se durante o pedal a chuva foi ótima, parar completamente molhada foi algo complicado... Um pouco de massa e três cafés depois, fiquei um pouco melhor. Um pouco depois de nós, chegou o Jordi, nos contando que havia furado o pneu, felizmente (ou não..rs) ao mesmo tempo que o Endres, e então os dois fizeram a troca juntos.

Nesse PC, chegamos um pouco adiantados, mas partimos na hora certa! Sempre sob chuva, saímos às 12h18min, e, desta vez, quem teve de me agüentar, por um bom tempo, foi o Trevisan... A volta, tanto na RS 130 como na RSC 453, foi bem mais fácil, pois estávamos descendo e com vento a favor (disse-me o Trevisan que, em um determinado trecho, o vento era lateral, mas, sinceramente, meu nível de percepção não chegou – ainda – a tanto...rs).

Na RS 287, o movimento havia aumentando bastante, pois já era início da tarde... Mas eu me senti bastante segura, pois contávamos com o apoio da Polícia Rodoviária. A chuva prosseguiu até a chegada no Restaurante Casa Cheia (PC 3), onde paramos por 20 minutos.

Na partida, a chuva finalmente deu uma trégua, e eu pude, pela primeira vez, ver realmente a estrada! rs... A partir daí, a impressão que tenho é que foi tudo muito rápido... logo chegamos nas 7 curvas (subida da Serra de Santa Cruz do Sul). Neste ponto, agradecimentos ao Trevisan, que atendeu ao meu pedido de subir um pouquinho mais rápido, para poder descer um pouquinho mais lento (ops...era um segredo, pois vai contra o pedido dos demais...rs); se bem que, na verdade, ele subiu mais rápido, mas não desceu assim tão lentamente, não!! Subida acima, éramos o Trevisan, eu e o Alex, logo depois o Baiano e o Molinos... Na descida, vocês podem imaginar o que aconteceu: Trevisan e Alex se foram, eu fui ficando... o Baiano, o Molinos (talvez outros mais) me passaram... eles sem pedalar, e eu tentando pedalar atrás! rsrs... Mas tudo bem, consegui alcançá-los antes do trevo da UNISC, e chegamos juntos, às 15h28min (eu, Alex, Trevisan, Baiano, Endres, Molinos, Rodrigo e Vitor). Os demais foram chegando na seqüência, aos poucos.

Foi um dia maravilhoso, no fim a chuva foi mais um elemento para enriquecer e tornar a prova mais prazerosa... pode parecer loucura, mas foi, mesmo, muito, muito divertido! E também muito estimulante... pude ver alguns outros ciclistas em formação, como eu, tomando gosto pelas longas distâncias. E os parabenizo, especialmente nas figuras do Jordi (meu afilhado!!) e do menino de Panambi (juro que na próxima saberei seu nome), por terem completado o desafio desejando ir adiante!!

Acho que, depois desse relato-monstro, ninguém vai me deixar relatar mais nada...

Grande abraço à minha nova família ciclística! Espero tê-los por muito tempo a meu lado... (mas, falando bem sinceramente, espero tê-los atrás de mim...rs... ciclisticamente falando, é claro! ;-))

Si

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tempos brevet 200 km

O post anterior é o que vale como resultado do brevet de 200 km.
A planilha abaixo é apenas para ser usada como base para estudar o andamento dos ciclistas durante o primeiro brevet de 200 km Audax-UAF realizado no Brasil.



Novas informações em relato logo em breve.

Resultados do brevet 200 km

Brevetados 200 km Audax Santa Cruz do Sul 2009.

ALEXANDER KöHLER GOMES
Alexandre Luis de Jesus
Dacivaldo Silva Matos
EDUARDO MOLINOS DA SILVA
Erasmo de Moura
GABRIELA MARTIN
Jordelei dos Santos
Jorge Fernando Estevão Maciel
Lidiane Tâmara Lauermann
Maiquel Deivit Herpich
MARTIN RUGARD WENTZ
Paulo Carneiro Endres
Roberto P Trevisan
Rodrigo de Souza Mazzei
SIMONE BARBISAN FORTES
Udo Carlos Weissenstein
Vitor Hugo Matzembacher

Fotos brevet 200 km

Estão disponiveis algumas fotos do brevet 200 km

Fotos Luiz Faccin
Clique Aqui!

Fotos Miguel Lawisch
Clique Aqui!

Fotos Simone
Clique Aqui!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Carta de Rota 200 km

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Relembrando para brevet 200 km

Horários para o brevet 200 km
Vistoria das bikes e entrega do kit para os ciclistas será no dia 26, das 18 até às 19:15
A reunião técnica será realizada às 19:30h
Toda a programação será realizada no Centro de Convivência do Campus UNISC.
Entrega dos Passaportes será realizada a partir das 4:30
Largada: 05 h

Itens obrigatórios
No caso do brevet de 200 km
Será obrigatório o uso de:
- colete refletivo;
- farol fixado no guidão da bicicleta;
- pisca traseiro de cor vermelho em funcionamento.
O uso de capacete é obrigatório durante todo o percurso.

O uso de roupas coloridas é recomendado.

Paradas durante um brevet Audax

São indicados na carta de rota que é divulgada antes da realização de cada brevet.
Tem a função de permitir ao participante de se revitalizar e evitando que deixe o pelotão

Tipos de paradas durante o brevet 200 km:

Paradas curtas: necessárias apenas para a rápida revitalização do ciclista entre uma etapa e outra. Tempo indicado: 15 ou 20 minutos;

Paradas para refeição: Almoço, janta a café da manhã. Não pode ser inferior a 45 minutos e nem superior a 1H e 45 minutos;

O capitão de rota deverá avisar 2 minutos antes da nova largada após uma parada. Este aviso poderá ser feito com o uso de um apito.

O inicio da pedalada, após uma parada, poderá ser realizado com uma média menor, até que o pelotão esteja se juntando.

Tempo de abertura e fechamento do PC

O PC realizado em uma parada, durante um brevet Audax, fica aberto apenas durante o tempo determinado para esta parada.
Os ciclistas que chegarem atrasados a este ponto, tem apenas o tempo até a nova largada do pelotão para carimbar o passaporte, e seguir pedalando o brevet.

Desta forma as paradas podem ser vistas de três maneiras:
Quem está no pelotão, como uma oportunidade de descanso e reabastecimento;
Quem está pouco atrasado, como a oportunidade de voltar a se juntar ao pelotão;
Quem está muito atrasado, e não consegue chegar no PC antes do tempo final, como a fim da oportunidade de brevetar.

Fica a frase:

Valores do Audax ( arquivo Pilote do site UAF)

O verdadeiro valor dos brevets Audax é bem preparar fisicamente e moralmente os participantes, a uma Endurance, e a uma regularidade no esforço que fará deles perfeitos ciclistas que poderão tornar-se grandes viajantes
( Bernard Déon- Lê Petit Livre Jaune des Audax-1974).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Percurso e horarios brevet 200

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Lista inscritos brevet 200

ALEXANDER KöHLER GOMES
Alexandre Luis de Jesus
CARLOS AUGUSTO CRUZ DE OLIVEIRA
Carlos Raul Dos Santos Calvete
CLAUDIO ANTONIO MANFREDINI RIGONI
Dacivaldo Silva Matos
EDIMAR DA SILVA
EDUARDO MOLINOS DA SILVA
Erasmo de Moura
Felipe Neckel Messer
GABRIELA MARTIN
George Valdemar Mundstock
Gustavo Jobim da Silva
Jordelei dos Santos
Jorge Fernando Estevão Maciel
JULIO CEZAR MAIRESSE SILUK
Lidiane Tamara Lauermann
Luiz Maganini Faccin
Maiquel Deivit Herpich
MARTIN RUGARD WENTZ
MOGENS NIELSEN
Paulo Carneiro Endres
Paulo Roberto Sulzbach Cornelius
RICARDO SARTURI HOFFMANN
Roberto P Trevisan
Rodrigo de Souza Mazzei
SIMONE BARBISAN FORTES
Udo Carlos Weissenstein
Vitor Hugo Matzembacher

Sem confirmação:
Fabio Leomar Gampert
GUILHERME HOLDEFER
leandro spiazzi berleze
Vicente Santos Pinto
Daniel Sulzbacher
ADILSON BOHNEN
FELIPE ANDRé RITO RODRIGUES AÇO
ALNEY FREITAS CORREA FILHO

Atualizado até 25-09-09


Inscrições encerradas!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Hospedagem para brevet 200 km

A largada do brevet de 200 será às 5h da manhã.

Fiz a largada cedo para escapar do movimento maior no final da tarde de domingo na RSC 287.

A vistoria das bikes será no dia 26, das 18 até às 19:15

A reunião técnica será realizada às 19:30h

Toda a programação será realizada no Centro de Convivência do Campus UNISC.

Na mesma data serão realizados outros eventos grandes em Santa Cruz do Sul.

Por isto reservei alguns quartos que ainda estavam disponíveis no Antonios Hotel.

Tem vagas para umas 30 pessoas, todas em aptos duplos e triplos.

Quem pretende vir de fora para pedalar o brevet de 200 km é melhor fazer a reserva no hotel o quanto antes.

Antonios Hotel
Rua Senador Pinheiro Machado, 998, centro, Santa Cruz do Sul, RS
Fones: 51-3713-1909 e 3713-1140 Site Aqui

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Brevet 200 km Santa Cruz do Sul

Brevet 200 km de Santa Cruz do Sul

Data: 27 de setembro de 2009

Organização: Santa Ciclismo- brevet valido pelo calendário da Union des Audax Français (UAF)

Primeiro brevet 200 km Audax-UAF do Brasil
Data: 27 de setembro de 2009
Diretor de prova: Luiz M. Faccin

- brevet valido pelo calendário da Union des Audax Français (UAF)


Regulamento:Aqui!


Pedalada em grupo
Média horária: 22,5 km/h
Vistoria das bikes e entrega do kit para os ciclistas será no dia 26, das 18 até às 19:15
A reunião técnica será realizada às 19:30h
Toda a programação será realizada no Centro de Convivência do Campus UNISC.
Percurso: Santa Cruz do Sul, Passo do Sobrado, Mariante, Cruzeiro do Sul e retorno a Santa Cruz do Sul.
Largada no Campus Unisc de Santa Cruz do Sul
Entrega dos Passaportes será realizada a partir das 4:30
Largada: 05 h para o primeiro pelotão.
05:15 para o segundo pelotão
Pc-1 Mariante km=72,20 com 2h 10min de brevet
Parada de 15 minutos
PC-2 e almoço- Cruzeiro do Sul km=134,90 com 6h de brevet
Parada de 1 hora
Pc-3 Venâncio Aires km=175,90 com 9h e 7 minutos de brevet
Parada de 20 minutos
Chegada: às 15:39 no Campus Unisc

Inscrições encerradas!
Valor da Inscrição= R$67,00
Valor do almoço sem bebidas incluso.
Premiação: medalha e certificado a todos que concluírem o brevet.
Brevet.
Premiação será realizada logo após a chegada do segundo pelotão.
No Campus UNISC existe local disponível para banho.

Apoio: UNISC, Faccin Bicicletas Ltda, Policia Rodoviária Estadual, Dupont e Coca Cola.

sábado, 29 de agosto de 2009

Ciclistas classificados para o brevet 200 km

Estão classificados os ciclistas que concluíram o brevet de 100 km Audax
Alan Eduardo Schneider
Alexander Köhler Gomes
Alexandre Luis de Jesus
Alney Freitas Correa
Alney Freitas Correa Filho
Andre Luiz Cassel de Oliveira
Antonio Augusto Caffarate Neves Silva
Arinei Franz Venzle
Atila Augusto Mundstock
Breno Eduardo Stelzer
Carlos Augusto Cruz De Oliveira
Carlos Raul dos Santos Calvete
Carlos Rodrigo Damaceno Bilhalva
Christian Kohler Gomes
Christiano da Silva Lisboa
Claiton Ketzer
Cristiano Amadori Staggemeier
Dacivaldo Silva Matos
Daniel Cardoso Pereira
Daniele Trevisan Sbeghen
Dante Thome Da Cruz
Diego Maffazzioli Santos
Douglas Junges Rodrigues
Edimar da Silva
Eduardo Molinos da Silva
Elsom Jeovane De Morais
Erasmo de Moura
Fábio Haas
Fabio Leomar Gampert
Fabio Renato Stelzer
Fabio Vieira Vivian
Fabricio Brondani da Conceiçao
Felipe Cargnelutti
Fernando Bogado
Fernando Cezar Golzer
Fernando Henrique Mossmann
Gabriela Martin
George Valdemar Mundstock
Gilberto Leal
Guilherme Holdefer
Gustavo Jobim da Silva
iSaC Chedid Saud Filho
joão mauricio junges
Joelson De Oliveira
Jonatan dos Anjos
jordelei dos Santos
Jorge Fernando Estevão Maciel
José Augusto Escobar
Juliano Bonora De Figueiredo
Julio Cezar Mairesse Siluk
Leandro Spiazzi Berleze
Leonardo Mortari Machado
Lidiane Tamara Lauermann
Lieverson Augusto Guerra
Lisandra Naiara Rigo
Lucas Bortolanza
Lúcio Cantarelli Noal
Lucio Roberto Schossler
Luís Eduardo de Oliveira Almeida
Luiz Maganini Faccin
Marcelo Furtado Pereira Morales
Marcos Roberto Muller De Almeida
Marcos Roberto Oliveira
Marcos Rogerio Gelain De SÀ
Martin Rugard Wentz
Matheus Perobelli Sartori
Max Jean Madruga Rodrigues
Mogens Nielsen
Nelson Adelar Toniazzo
Neri Esteves
Oscar de Camargo
Pedro Trevisan Junior
Rafael Downar da Silva
Rafael Escarpetti Pecci
Régis Garcia da Rosa
Ricardo Bergamo Schenato
Ricardo Sarturi Hoffmann
Rita de Cassia de Moraes Pimentel
Roberson Callegari
Roberto Penna Trevisan
Roberto Souza Venzke
Rodrigo de Souza Mazzei
Rodrigo Silveira dos Santos
Rodrigo Trevisan Sbeghen
Rogerio Ilha Dias
Ronaldo Neves
Rosane Silveira gomes
Rudinei Luis Macedo Pimentel
Sérgio Luis Dill
Simone Barbisan Fortes
Udo Carlos Weissenstein
Vinícius Zorzo Griep
Wanderley Lima Longhi
Claudio Antonio Manfredini Rigone
Artur Elias Carneiro
Henrique Heck
James de Assis Silva
João Henrique Londero
Luís Carlos Habekost de Oliveira
Omar Seadi Torriani
Paulo Carneiro Endres
Rodrigo Luis Muller
Samaroni Teixeira Zappe
Tania M. Zuqueto Almeida
Patricia Wienandts
Conrado da Costa Novo
Marcelo Luis Kist
Daniel Suzbacher
Adilson Bohnen
Vinicius Ebbling Camargo
Marcelo Almansa da Silva

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Audax 100 Santa Maria-Homologações



No ultimo dia 23 de agosto aconteceu o Audax 100 km de Santa Maria, brevet que eu tive o prazer de pedalar.
Foi o primeiro brevet realizado em Santa Maria e também foi:
-o segundo brevet Audax-UAF realizado no Brasil;
- o primeiro com mais de um pelotão;
- o primeiro brevet com uma Capitã de Rota. Parabéns para a Daniela Trevisan Sbeghen, primeira Capitã de Rota Audax;
- foi um brevet com muito mais do que isto, foi um brevet muito bem organizado, que contou com a participação de mais de 100 ciclistas, sendo que 93 foram brevetados e estão classificados para pedalar o brevet de 200 km que será realizado em Santa Cruz do Sul no dia 27 de setembro.
- fui também um brevet com a participação de ciclistas experientes em longas distancias, mas também com a participação de muitos novatos, cerca da 50% dos participantes, conforme informações do blog audaxlajeado. Passo Fundo e Santo Ângelo, cidades com poucos participantes nos eventos de longa distancia, estavam presentes com 16 ciclistas de cada uma.
O brevet 100 km de Santa Maria abriu novos horizontes para os eventos de longa distancia não competitivos.

No brevet 100 km de Santa Cruz do Sul o Audax nasceu, no brevet 100 km de Santa Maria já está quase adulto. Digo isto graças a excelente organização, mas também em relação a participação dos ciclistas.
Percebi que entre os participantes do Audax já não existe tanta confusão entre o que é Audax e o que é Randonnée. Ninguém vai deixar de pedalar um ou outro por serem organizações e regulamentos diferentes. Os ciclistas estão se adaptando as diferenças. Em um opção pedalam o mais rápido que podem até cansar e ter que reduzir o ritmo, Randonnée. Em outra pedalam na média definida e aproveitam o passeio para conversar e ajudar os demais ciclistas mais lentos, ou seja, utilizando o verdadeiro espírito Audax da solidariedade.

Parabéns aos organizadores, tanto devido a organização do evento como também pela criação do Santa Maria Ciclismo, o mais novo clube Audax e Randonnée do RS.

Para mais informações sobre o brevet 100 km de Santa Maria visite o blog clicando aqui!

sábado, 8 de agosto de 2009

Brevet 100 km Santa Maria

Mais de 50 inscritos confirmados para o brevet 100 km de Santa Maria.
Este será o segundo brevet Audax do Brasil eclassificatório para o brevet de 200 km que será realizado dia 27 de setembro em Santa Cruz do Sul.

A largada e chegada será no Clube Dores:
http://www.clubedores.com.br/site2009/campestre/ler.asp


Brevet válido pelo calendário da Union des Audax Français (UAF)
Data: 23 de agosto de 2009
Vistoria: 6:15 até 6:50
Briefing: 7 horas
Largada: 8h para o primeiro pelotão.
Média horária: 22,5 km/h
http://audaxsantamaria.blogspot.com/

Trajeto
Santa Maria - Clube Dores (sede campestre) até São Pedro do Sul e retorno à Santa Maria.

Vamos nesta

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Inscrições para brevet 100 km

Estão disponiveis as inscrições para o brevet de 100 km de Santa Maria

Veja informações:

http://www.audaxsantamaria.blogspot.com/

Não perca a oportunidade de pedalar o segundo brevet Audax-UAF realizado no Brasil.

Vamos neste!

domingo, 31 de maio de 2009

Blog Audax de Santa Maria

Está no ar o blog do Audax de Santa Maria

http://www.audaxsantamaria.blogspot.com/

Confira!

Tem brevet 100 km em agosto.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Foto Audax na revista Vo2 Max




Na edição de abril de 2009 da Revista Vo2 Max, saiu uma matéria sobre os brevets Randonnée de 2008.

O legal é que a foto foi realizada no brevet Audax de 100 km.

Pena que não aparecem os créditos da foto, pois não sei quem foi o fotografo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Próximo Brevet Audax

O próximo Brevet de 100 km Audax

Union des Audax Bresilien ( UABR)

Data: 23-08-2009

Santa Maria, RS

Largada: 8 hs

O brevet de 200 km será realizado dia 27 de setembro em Santa Cruz do Sul

As informações serão postadas aqui no blog assim que disponiveis.

Abraços

terça-feira, 31 de março de 2009

A verdadeira maionese- texto do Artur

Leiam no original com fotos e comentários:
http://pespracima.blogspot.com/

Impressões sobre o histórico Brevet Audax 100 km,
realizado em Santa Cruz do Sul no último dia 8 -
inaugurando no Brasil a modalidade
nos moldes da Union des Audax Français.
Tudo começou em meados do ano passado. Tomei conhecimento do assunto quando o Luiz "Gigio" Faccin o lançou no grupo de discussão Audax BR .
Há um outro jeito de fazer "Audax", que não é este que vem se popularizando no Brasil há alguns anos, muito especialmente aqui no RS, e que todos estamos acostumados a chamar de "Audax" (uma alusão à audácia necessária para enfrentar o desafio de percorrer longas distâncias de bicicleta).
De uma hora para outra, surgiu a informação surpreendente que, em França, terra onde nasceu e é muito cultivada esta modalidade de ciclismo de resistência em estrada, não-competitivo - na qual todos os que conseguem percorrer determinada distância (p.ex. 200 km) dentro de um tempo limite (p.ex. 13 hs) recebem o mesmo prêmio, que é o brevet que qualifica à participação em um desafio ainda maior (p.ex. 300 km), e assim sucessivamente - a terminologia é outra.
Instaurou-se imediatamente a polêmica. Como assim? Como não é Audax, se quem chancela o calendário é uma organização chamada Audax Club Parisien?
Faccin tentou esclarecer:
Randonnée é uma modalidade de cicloturismo de longa distância que aqui no Brasil ficou mais conhecida com o nome de Audax. A provável origem desta troca de nome é o fato da modalidade ser dirigida pelo Audax Club Parisien. Audax e Randonnée têm a mesma origem, mas são reguladas por organizações diferentes: Randonnée pelo Audax Club Parisien; Audax pela Union des Audax Français.

Característica do Randonnée: Alure libre = Andar livre, cada ciclista anda conforme o ritmo que deseja e não existe obrigação de andar em grupo e nem em uma média definida.

O Audax define-se como uma prova de regularidade e de de resistência, em andamento imposto conduzido e controlado por capitães de estrada que controlam a velocidade do grupo. Esta, entre dois controles é de 20, 22,5 ou 25 km/h de acordo com o perfil do percurso (...)
Muitos "audaxiosos" se eriçaram.
Faccin bateu pé; as provas de "Audax" conforme conhecíamos até então, nas quais cada participante pedala à velocidade que quiser/puder, deveriam ser chamadas "Randonées", termo pelo qual são conhecidas internacionalmente.
O termo Audax em sentido estrito seria aplicado apenas a este outro estilo ou subdivisão da modalidade, ainda inédito entre nós, no qual os participantes pedalam em grupos (ou pelotões, como se diz no jargão ciclístico), a uma velocidade média pré-estabelecida, e controlada constantemente por um ciclista identificado por um colete especial e cuja função vem adornada de um garboso título: "Capitão de Rota". O ciclismo de estrada é bonito, cheio de fidalguices.

Não contente com isso, decidiu organizar, ele mesmo, a primeira prova de Audax - "a verdadeira maionese" - em terras brasileiras. Traduziu o regulamento, pôs-se em contato com o órgão regulador (Union des Audax Français), marcou data, planejou trajeto, enfim: pensou em todos os infindáveis detalhes que só quem está tentando organizar alguma coisa sabe quais são. Numa alusão ao "Colorado Last Chance", um brevet de 1200 km que acontece nos EUA, a prova foi batizada de Audax 100 km "Only Chance". Por quê? Por que só se pode fazer uma coisa pela primeira vez uma única vez! E este seria o primeiro Audax no Brasil.
Interessei-me pelo assunto por uma razão que poderá parecer bizarra a alguns. Pensando bem, parece um pouco bizarra a mim tbém. Em todo caso, lá vai:
Essa coisa de encarar o desafio em grupo - começar e terminar juntos - me fez lembrar fortemente um aspecto da prática Zen-budista: em Sesshin (retiro Zen) fazemos exatamente isso: meditamos, trabalhamos, cozinhamos, comemos, descansamos juntos - como um organismo que se auto-regula (ver postagem de 5 de março, logo abaixo). Nas palavras do Faccin:
Partir juntos, chegar juntos: o Audax, não é somente praticar um exercício físico de resistência, porque a fórmula exclui qualquer noção de competição. É também, e sobretudo, praticá-lo junto, de maneira solidária, os mais fortes ajudando os outros a atingir o objetivo.
Neste momento me ocorre que a orquestra sinfônica - meu habitat natural, por assim dizer - poderia servir tbém como metáfora. É um esforço coletivo que se compõe de muitos esforços individuais coordenados. Não existe "harmonia" pré-estabelecida num grupo; as coisas dão certo quando as pessoas se esforçam para que dêem certo. É um exercício. É assim na orquestra, é assim (de uma maneira muito especial) em um retiro Zen. Como seria em um Audax "a verdadeira maionese"? Fiquei curioso e decidi participar.
O blog Audax Brésil, dedicado a esta "nova" modalidade, traz relatos do experiente audaxioso Omar Torriani, e do próprio Faccin, que descrevem muito bem o clima e os principais fatos da prova. Para não repetir o que eles já contaram, e não esticar ainda mais um texto que já está bem comprido, vou fazer apenas alguns comentários/observações.
Fiquei muito impressionado com a disciplina, no geral. Exemplo: a única parada prevista era de 15 minutos. Parece bastante, mas na verdade, a gente tem que manter o foco e ser bem objetivo se quiser ir ao banheiro, comprar alguma coisa para comer/beber, reaplicar protetor solar, alongar um pouquinho. Além de ficar na fila do carimbo no passaporte. O Faccin ainda teve que trocar uma câmara furada - sim, ele foi o único premiado. Quinze minutos e nem um minuto a mais, soa o apito e o pelotão começa a se movimentar. É bacana. Eu ainda estava passando protetor e minha xícara de café estava cheia, como flagraram os autores do vídeo...
Outro exemplo da disciplina e maturidade dos participantes foi o comportamento nas descidas. Estava programada uma velocidade mais alta do que a média, mas apenas o suficiente para compensar as subidas. Nada de "soltar a bicicleta". Ninguém se atreveu a ultrapassar o capitão de rota. Fiquei com dor nos dedos de tanto frear.
Disciplina - quando emana da maturidade - é bonito. Faz bem. Creio que muitos ciclistas que praticam Audax ou Randonée o fazem como uma espécie de treinamento para a vida. Tem essa coisa do desafio, das longas distâncias, de não se acomodar, agüentar as dificuldades. O Audax "a verdadeira maionese" agrega esse outro elemento: a disciplina em grupo. A bicicleta é freqüente e corretamente associada à liberdade, por diversas razões. Ao pedalar um brevet em pelotão, abrimos mão da liberdade de seguir nossos impulsos; não podemos escolher a velocidade. É um tipo especial de exercício, a meu ver bem saudável, e não só do ponto de vista físico!
Outra coisa que não posso deixar de mencionar é o fato de que havia uma reclinada no Primeiro Audax do Brasil...
Agora que já passou posso confessar que cheguei a me preocupar um pouco com isso. Nós reclineiros sofremos historicamente com restrições, preconceitos, desprezo e proibições. O Audax faz parte da tradição do ciclismo de estrada europeu; que é um esporte tão belo quando conservador. Como seria recebido pelos companheiros de brevet?

No início, pretendia ficar na rabeira do pelotão, para evitar problemas. Porém, já nos primeiros quilômetros, havia uma longa subida. Alguns foram ficando para trás e o pelotão começou a apresentar hiatos cada vez maiores. Aí não me agüentei, ultrapassei o pessoal que estava ficando pra trás, preenchendo o espaço vazio até encontrar a porção mais coesa do pelotão. E aí fiquei até o final da prova.

Talvez alguns tenham se sentido atrapalhados ou assustados ao verem próximos de si uma bicicleta de configuração diferente do que estão acostumados; a estes peço desculpas. Por outro lado, o estilo típico de pedalar reclinado tende a ser mais previsível e estável, de maneira que para quem vem atrás deve ser bem tranqüilo.
Alguns comentaram bem-humoradamente que não dava para "pegar o vácuo" atrás da reclinada. Bem, isso seria um problema em velocidade de competição, mas a 22.5 km/h o fator aerodinâmico não é significativo. Tanto que a vantagem aerodinâmica da reclinada tampouco chega a aparecer. Então realmente não é isso que importa, nesta modalidade!
Falando em brincadeiras, antes da largada o Faccin tentou me assustar dizendo que íamos subir a 25 m/h. Não sei se ele falou isso só para mim, em função do conhecido preconceito a respeito de reclinadas e subidas, ou se era uma pegadinha que ele faz com todo mundo. Próximo ao final da prova, depois de ter feito TODAS as subidas com o pelotão da frente, devolvi a provocação: "e aí Faccin, eu subi direitinho com vocês, agora quem consegue descer comigo?" Estava aludindo à vantagem aerodinâmica da reclinada - que não é fantasia nem preconceito, é um fato. O clima amigável permitia esse tipo de brincadeira sem nenhum problema.
Será que a modalidade vai "pegar"? Só o tempo dirá. O pessoal de Santa Maria gostou tanto que vão organizar mais um brevet de 100 km lá. O que é ótimo, porque senão só os que fizeram o "Only Chance" teriam o direito de participar do brevet de 200 km que já está marcado para setembro, novamente em Santa Cruz do Sul.

terça-feira, 24 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Relato do Omar

Já fui mais resistente à novidades e aprendi que a gente se fixar demais ao novo é bloquear-se e deixar de evoluir. Aceito de bom grado as novas experiências, que são fonte de bom aprendizado.

Com relação ao novo formato, e verdadeiro, do Audax tenho as seguintes considerações:
¨ Inicialmente eu achei ruim, pois estava muito bagunçado e desorganizado, creio que fruto do desconhecimento de todos e da essência da modalidade. Também se deve à “pilha”, ansiedade, que todos estávamos antes da prova. À medida que o terreno e a pista se estabilizaram os ciclistas se acomodaram e passaram a pedalar e interagir, que é um dos propósitos do evento.
¨ Depois que o pessoal se acalmou, o que mais perturbou foram pessoas que não estavam treinadas para acompanhar o pelotão no ritmo de 22,5km/h que avançavam pela pista de forma inconseqüente, expondo a si e aos outros. Para isto acho que cada pelotão deva ter um capitão de disciplina, (sugestão do Zappe) para advertir e inclusive desclassificar o participante que for recorrente em desatender as normas de segurança.
¨ Acho também que o Capitão de Rota pode levar um rádio para se comunicar com o Cap. De Disciplina que vai na retaguarda controlando o grupo.
¨ Não sei ao certo se a velocidade é padrão, mas acho que, a bem da segurança, seria interessante que houvessem mais categorias (pelotões): 20, 22,5 e 25km/h. Assim, aqueles que estavam sobrando no pelotão poderiam dar maior vazão à sua energia e ir mais rápido e, da mesma forma, aqueles que passaram trabalho ou que não se inscreveram por justamente temerem a velocidade prevista poderem fazer a prova com mais segurança.
¨ Outro fator que avaliei é que achei mais perigoso, especialmente quando o terreno é mais acidentado e as condições da pista não ajudam. Esta modalidade é praticada na Europa, nas estradas européias, com ciclistas europeus e motoristas europeus. Aqui não estamos tão evoluídos assim em todos os sentidos, incluindo nós os ciclistas. Numa prova de Audax antigo, se um motorista se descontrola e atropela um ciclista é um ou dois que são vitimados, no caso de ontem seriam uns 30, praticamente um strike! No caso de um tombo de um, também pode haver uma cascata de quedas, por isso a questão da segurança é mais crítica que no outro velho tipo de Audax.
¨ Outro fator que ajudou na volta foi o apito que o Roberto usou. Toda vez que se ouvia o apito eu já ficava em alerta porque sabia que havia alguma coisa na pista. Acho que pode haver 2 apitos diferentes, um para o Cap de Rota e outro para o de Disciplina.

De resto acho que valeu bastante a experiência. Aquilo que sobrou na largada, pode faltar na chegada e isso é importante. Trata-se de uma modalidade mais agregadora, que até lembra o Rigonax. Faltou, eu acho, aquele quebragelo inicial onde as pessoas se identificam e dizem de onde são. O tempo que tu levou explicando porque não era necessário, foi quase o tempo que se levaria para as pessoas se apresentarem e facilitaria a integração do grupo em muito. Pouca gente falou o seu nome e voltei sem conhecer a maioria.

Estas são minhas considerações e espero ter contribuído para a evolução e aprendizado de todos.

Um grande abraço e parabéns para mais essa grande iniciativa. O que seria do ciclismo da região se não fossem abnegados como tu. Outra menção importantíssima deve ser feita à Pol. Rod. Estadual que esteve presente o tempo todo.

Cicloabraços

Está definitivamente aprovado!

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Comentários
Omar
Muito obrigado por este relato, comentário e principalmente por ter dado sugestões.
Pena que não tenhamos mais "Omares" para escrever a respeito deste brevet.
Unico comentário é sobre a tua sugestão de cada ciclista se apresentar durante o briefing. É uma boa sugestão, poren não foi possivel incluir na programação faltando 20 minutos para a largada. Isto impediria, por exemplo, a foto realizada com o pelotão. Provavelmente será realizado no brevet de 200 km que será dia 27 de setembro.
Abraços

sexta-feira, 13 de março de 2009

Relato brevet 100 km

Audax 100 km
Primeiro brevet Formula Audax realizado no Brasil

Para min este brevet iniciou em agosto de 2008, foi quando iniciei a tradução dos regulamentos e também entrei em contato com a Union Des Audax Français (UAF).
Para a realização de um Audax no Brasil foi necessário primeiro marcar um brevet no calendário.
Para organizar o brevet eu precisei muito mais do que fazer traduções, mas interpretar o regulamento, descobrir situações que não estavam previstas neste regulamento. Imaginava cada detalhe e, se fosse o caso, tirava as duvidas com o Bruno que é o responsável pelos brevets ciclismo da UAF. Também tive a oportunidade de trocar e-mails com o Jorge Martins que é ex-Capitão de Rota Audax.
Fui nomeado Delegado Regional da Union Des Audax Français para o Brasil e fiquei com a responsabilidade de iniciar a realização dos brevets Audax , ou seja, criar a Union Des Audax Bresilien ( União dos Audax no Brasil).
Descobri muita coisa e aprendi bastante, mas trabalhei muito para plantar esta primeira semente.

O brevet 100 km foi uma incógnita. Não tinha certeza a reação dos ciclistas a esta novidade. As reações foram diversas:
Porque pedalar o brevet de 100 km se eu já pedalei o de 200;
Somente 100 km, já estou acostumado a pedalar mais de 200;
Não consigo pedalar a 22,5 km/h;

Largamos na UNISC às 8 horas conforme o previsto. Antes da largada não podia faltar a foto do primeiro pelotão Audax do Brasil. Dois ciclistas largaram 6 minutos atrasados porque a bicicleta de um deles estava com o pneu furado. Pedalaram forte na subida a buscaram o pelotão na descida das 7 curvas.
Logo no inicio o primeiro desafio para o brevet. O pelotão tinha que superar uma subida de mais de 3 km. Escolhi o percurso mais plano possível para este brevet, até havia pensado em eliminar também esta subida do percurso. No brevet de 200 não teria como fazer outro percurso 100 % plano, então que tenha subida logo no inicio.
O Capitão de Rota para a primeira metade do percurso foi o Antonio Carlos Manfredini Rigone. Estava tudo combinado em relação ao ritmo do brevet e a média. Como tivemos apenas um pelotão eu pude pedalar também. Enquanto o Rigone estava na frente, eu e o Trevisan estávamos fechando o grupo.
Na primeira subida, a mais difícil do brevet, já empurrei alguns ciclistas. O meu medo era que o pelotão se espalhasse logo no inicio. No final da subida o pelotão já iniciava a pedalada a mais de 25 km/h na descida, mas haviam ciclistas que ainda estava subindo. È aquele ponto do percurso de uma competição que os lideres tentam deixar os mais cansados para trás, mas neste caso não era competição e poucos sabem destes detalhes.
O Rigone pedalava no ritmo programado, fui até ele e avisei para segurar o ritmo, até o sinal do apito que só seria realizado quando o pelotão estivesse unido. O apito não está no regulamento, mas eu havia pensado em quase tudo.
Pelotão unido, seguimos a descer com vento a favor. Para ir estava realmente fácil de pedalar a 22,5 km/h.
A policia rodoviária colocou uma viatura seguindo o pelotão o que deu muito mais segurança para o evento. Agradecimento especial ao capitão Leandro. Já percebi um ponto positivo deste tipo de brevet, antes mesmo de começar a pedalar, foi quando conversei com o capitão e percebi a tranqüilidade, talvez alivio, quando avisei que seria em uma nova modalidade pedalada em grupo. Um uma ponte os policiais seguraram o transito e pudemos realizar a travessia tranquilamente, me senti na Europa novamente. O Miguel, que estava com o carro, pode ficar mais livre para fazer fotos e alguns vídeos do brevet.
No inicio o pelotão estava ½ inseguro, os ciclistas ficavam subindo e descendo da pista para o acostamento e alguns estavam pedalando muito juntos. Conversei com o Zappe que me deu algumas sugestões e ordenei aos ciclistas para pedalarem apenas no acostamento e com mais cuidado. A partir disto foi mais tranqüilo.
Quando estávamos quase chegando na entrada para Mariante furei o pneu traseiro da bike. O Trevisan ficou comigo e parei rapidamente, enchi e seguimos. Alcançarmos o pelotão em baixo da ponte, quase chegando no PC. Alguém tinha que furar um pneu, ainda bem que foi somente eu. Na parada de 15 minutos tive tempo de trocar a câmara de ar, lavar as mãos e passar protetor solar, antes do Trevisan apitar avisando que faltavam 2 minutos para sairmos. Quem não teve que trocar pneu pode até comer pastel e conversar um pouco, mas sem muitas demoras.
Pelotão na estrada e Roberto Trevisan de Capitão de Rota. O vento estava contra, mas não da para reclamar, melhor agradecer as nuvens que escondiam o sol quente e que deixavam o clima bem agradável.
Eu e o Udo viemos na retaguarda do pelotão garantindo o empurrão para os ciclistas cansados.
O Trevisan fez uma pedalada de retorno o mais regular possível, sempre pedalando o mais próximo da média de 22,5 km/h. Teve ciclista cansado que queria pedalar mais rápido na descida para aproveitar o embalo. Isto trouxe mais riscos para os demais que muitas vezes eram ultrapassados por alguém pedalando em cima da pista.
Faltava ao pelotão uma uniformidade na sinalização dos avisos de perigo. O Arthur comentou que parecia uma escola de samba. O Trevisan apitava lá na frente e o pessoal levantava o braço lá atrás, mas ninguém conseguia entender o que significava braço erguido depois de um apito. Isto será um ponto a ser melhorado, vou definir algumas regras neste sentido e divulgar dicas para se pedalar em pelotão.
Ultima subida e a mais longa, mas sem tanta inclinação.
O pelotão subiu a aproximadamente 14 km/h, mas teve ciclistas que ficaram para trás. Descida de 3 km freando a bike e andando lento. O objetivo de andar lento foi evitar acidentes com um pelotão andando muito rápido. Os ciclistas retardatários foram descendo mais embalados e se juntaram ao pelotão que chegou na UNISC exatamente no horário combinado. Uma dupla de ciclistas, e um trio, chegaram alguns minutos depois e todos completaram o primeiro brevet Audax 100 km do Brasil.

Logo depois realizei a entrega das medalhas e certificados aos 27 brevetados do Audax 100 km. Todos, e somente estes, estão classificados para o brevet Audax 200 km do dia 27 de setembro de 2009.

Outras possibilidades existiam para o brevet de 100 km.
Em um brevet de 100 km a média pedalada pode ser de 20 km/h, mas no brevet seguinte e em todos os demais, a media é de 22,5.
Poderia realizar uma parada de mais de 15 minutos no PC de retorno, mas resolvi usar o tempo indicado. Desta forma o brevet foi pedalado no mesmo ritmo que um Paris Brest Paris Audax.


O importante mesmo não é a opinião de quem nunca pedalou um brevet Audax, mas de quem pedalou. Como alguém pode dizer que gosta de uma fruta, sem nunca ter experimentado.
Fiquei feliz por termos um bom numero de ciclistas participantes. Pode parecer pouco 27, mas o suficiente para completar um único pelotão. Apenas um pelotão foi bem importante e facilitou a organização do brevet , evitando algumas das possíveis dificuldades, que deverão aparecer nos primeiros brevets com vários pelotões. Estes 27 são os verdadeiros Audaxiosos do Brasil.
Audax não é diferente do Randonnée apenas na maneira de pedalar, mas na maneira de pensar.


Agradecimentos:
UNISC
Faccin Bicicletas Ltda
Miguel Lawish
Bruno- UAF
Jorge Martins
Ciclistas participantes
Agradecimento especial Policia Rodoviária Estadual e capitão Leandro Amborgast

quarta-feira, 11 de março de 2009

Homologação sem tempos

Estamos tão acostumados com randonneur que as vezes algo tão simples pode representar ser muito estranho.
Enviei o arquivo para realizar a homologação do brevet 100 km.
O detalhe é que para homologar não é necessário colocar o tempo que o participante realizou.
Primeiro porque o tempo está previsto na carta do percurso e é definido com antecedência;
Segundo que todos devem chegar no mesmo tempo;
Terceiro, e o que mais me agrada, é que não existe nenhuma espécie de classificação.

O mais correto no Audax, ao divulgar os resultados, é divulgar apenas a lista de nomes dos brevetados.
Todos são iguais na categoria de brevetado.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Tempos Brevet 100 km

Nome Chegada Tempo
1- Claudio Antonio Manfredini Rigone 12:54 04:54
2- Roberto P Trevisan 12:54 04:54
3- Luiz Maganini Faccin 12:54 04:54
4- Artur Elias Carneiro 12:54 04:54
5-Carlos Fernando Kieling Não largou
6-Claiton Ketzer 12:54 04:54
7- Fernando Henrique Mossmann 12:54 04:54
8- Henrique Heck 12:54 04:54
9- James de Assis Silva 13:34 05:34
10- João Henrique Londero 13:06 05:06
11- Jorge Fernando Estevão Maciel 13:34 05:34
12- Julio Cezar Mairesse Siluk 13:06 05:06
13- Lucio Roberto Schossler 12:54 04:54
14- Luís Carlos Habekost de Oliveira 12:54 04:54
15- Omar Seadi Torriani 12:54 04:54
16- Paulo Carneiro Endres 12:54 04:54
17- Renato Cavalcanti Ferreira Não largou
18- Rodrigo Luis Muller 12:54 04:54
19- Samaroni Teixeira Zappe 12:54 04:54
20- Udo Carlos Weissenstein 12:54 04:54
21- Tania Maria Zuquetto de Almeida 12:54 04:54
22- Patricia Wienandts 12:54 04:54
23- Conrado da Costa Novo 13:34 05:34
24- Marcelo Luis Kist 12:54 04:54
25- Cristopher Borba Sulzbacher Não largou
26- Daniel Sulzbacher 12:54 04:54
27- Adilson Bohnen 12:54 04:54
28- Dacivaldo Silva Matos 12:54 04:54
29- Vinicius Ebbling Camargo 12:54 04:54
30- Marcelo Almansa da Silva 12:54 04:54

Os ciclistas que concluiram com sucesso este brevet estão classificados para pedalar o brevet de 200 km que será realizado dia 27 de setembro.

DVD Audax 100 km

O Matheus Siluk que é da cidade de Santa Maria, juntamente com a equipe da PontoTec,
filmou o brevet Audax 100 km, e também fez centenas de fotos.
O video de quase 1 hora, e fotos, estão disponiveis em DVD que pode ser adquirido direto com o Matheus:
matheus@pontotec.com.br
Fone:55-9631-4002

Vou encomendar o meu DVD deste Audax histórico!

Fotos brevet 100 km

Segue o link para as fotos do Miguel Lawish

http://picasaweb.google.com.br/audaxsantacruz/AudaxUAF#

Em breve incluo novas informações

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ultimas informações brevet 100 km

Leia o regulamento;
Leia as demais informações relativas ao funcionamento do brevet Audax;

Não esqueça dos horários:
Vistoria: 6:15 até 6:50
Ver os itens obrigatórios!
O Termo de responsabilidade deverá ser assinado na vistoria;
Briefing: 7 horas;
Muito importante estar presente, se tiver duvida não deixe de perguntas.

Largada: 08 h sem atraso.

Revise a bicicleta antes do brevet e antes da largada. Confira a pressão dos pneus, regulagens de câmbios e freios. Depois de largar você não vai poder parar para fazer isto.

Aqueça antes de largar e fique atento. Logo no inicio andaremos a 22,5 km/h, ou pouco mais.

Pedale atento e não esqueça que estará pedalando em grupo.
Respeite as orientações do Capitão de Rota;
Sinalize a existência de obstáculos na pista;
Não fique a menos de 1 metro do ciclista da frente;
Evite deixar uma distancia muito grande em relação ao ciclista da frente;
Ajude os companheiros menos experientes;
Peça orientação se for preciso.
Fique atento ao tempo de parada, 15 minutos, e preste a atenção no aviso do reinicio da pedalada.

Não esqueça de ser auto-suficiente, leve água e repositor energético.
Veja as fotos do local do PC de retorno e parada.
http://picasaweb.google.com/audaxsantacruz/Audax100Km#


Boa sorte e até domingo!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Lista Inscritos brevet 100 km

Segue a lista dos participantes brevet 100 km, quase final:

Claudio Antonio Manfredini Rigone (capitão rota)
Roberto P Trevisan (capitão rota)
Luiz Maganini Faccin
Artur Elias Carneiro
Carlos Fernando Kieling
Claiton Ketzer
Fernando Henrique Mossmann
Henrique Heck
James de Assis Silva
João Henrique Londero
Jorge Fernando Estevão Maciel
Julio Cezar Mairesse Siluk
Lucio Roberto Schossler
Luís Carlos Habekost de Oliveira
Omar Seadi Torriani
Paulo Carneiro Endres
Renato Cavalcanti Ferreira
Rodrigo Luis Muller
Samaroni Teixeira Zappe
Udo Carlos Weissenstein
Tania Maria Zuquetto de Almeida
Patricia Wienandts
Conrado da Costa Novo
Marcelo Luis Kist
Falta Confirmação:
Adilson Bohnen
Daniel Sulzbacher
Cristopher Borba Sulzbacher
Dacivaldo Silva Matos
Vinicius Ebbling Camargo
Marcelo Almansa da Silva

terça-feira, 3 de março de 2009

Paradas e cortes nos brevets Audax

Paradas durante um brevet Audax

São indicados na carta de rota que é divulgada antes da realização de cada brevet.
Tem a função de permitir ao participante de se revitalizar e evitando que deixe o pelotão

Existem 3 tipos de paradas durante um brevet de Audax:

Paradas curtas: necessárias apenas para a rápida revitalização do ciclista entre uma etapa e outra. Tempo indicado: 15 minutos;

Paradas para refeição: Almoço, janta a café da manhã. Não pode ser inferior a 45 minutos e nem superior a 1H e 45 minutos;

Neutralização Noturna: ver artigo 4/3 do regulamento. Indicado de 4 a 6 horas de neutralização.


O capitão de rota deverá avisar 2 minutos antes da nova largada após uma parada. Este aviso poderá ser feito com o uso de um apito.

O inicio da pedalada, após uma parada, poderá ser realizado com uma média menor, até que o pelotão esteja se juntando.

Tempo de abertura e fechamento do PC

O PC realizado em uma parada, durante um brevet Audax, fica aberto apenas durante o tempo determinado para esta parada.
Os ciclistas que chegarem atrasados a este ponto, tem apenas o tempo até a nova largada do pelotão para carimbar o passaporte, e seguir pedalando o brevet.

Desta forma as paradas podem ser vistas de três maneiras:
Quem está no pelotão, como uma oportunidade de descanso e reabastecimento;
Quem está pouco atrasado, como a oportunidade de voltar a se juntar ao pelotão;
Quem está muito atrasado, e não consegue chegar no PC antes do tempo final, como a fim da oportunidade de brevetar.

OBS:
Esta foi a ultima dúvida que eu tinha sobre o desenvolvimento de um brevet Audax. Agora somente pedalando para saber mais.

Fica a frase:

Valores do Audax ( arquivo Pilote do site UAF)

O verdadeiro valor dos brevets Audax é bem preparar fisicamente e moralmente os participantes, a uma Endurance, e a uma regularidade no esforço que fará deles perfeitos ciclistas que poderão tornar-se grandes viajantes
( Bernard Déon- Lê Petit Livre Jaune des Audax-1974).

segunda-feira, 2 de março de 2009

Itens obrigatorios para Audax

Itens obrigatórios
A exigência dos itens obrigatórios fica a cargo do responsável pelo brevet. O organizador do brevet é responsável pela segurança dos ciclistas.

No caso do brevet de 100 km
Será obrigatório o uso de colete refletivo e pisca traseiro de cor vermelho em funcionamento.
O uso de capacete é obrigatório durante todo o percurso.
O uso de farol é recomendado.

No caso do brevet de 200 km
Será obrigatório o uso de:
- colete refletivo;
- farol fixado no guidão da bicicleta;
- pisca traseiro de cor vermelho em funcionamento.
O uso de capacete é obrigatório durante todo o percurso.

O uso de roupas coloridas é recomendado.

Passaporte Audax


Estava finalizando os ultimos detalhes para o brevet 100 km.

Resolvi completar os passaportes e me dei conta que havia preenchido o primeiro passaporte Audax do Brasil.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Evento inédito Audax

Primeiro brevet Audax do Brasil
Brevet 100 km de Santa Cruz do Sul
Data: 08 de março de 2009
Organização: Santa Ciclismo- http://www.santaciclismo.com.br/
- brevet valido pelo calendário da Union des Audax Français (UAF)
http://www.audax-uaf.com/

Regulamento:
http://audaxbresil.blogspot.com/2009/01/regulamento-audax-ciclismo.html
Pedalada em grupo
Média horária: 22,5 km/h

Percurso: Santa Cruz do Sul a Mariante e retorno.
Informações sobre o percurso:
http://audaxbresil.blogspot.com/2009/02/carta-de-rota-brevet-100-km.html
Vistoria: 6:15 até 6:50
Briefing: 7 horasLargada: 08 h para o primeiro pelotão.
08:15 para o segundo pelotão
Local da largada e chegada: Campus UNISC de Santa Cruz do Sul
Chegada do primeiro pelotão 12:54

Inscrição: Encerradas as inscrições!

Premiação: medalha e certificado a todos que concluírem o brevet.
Brevet classificatório para o brevet de 200 km a ser realizado em setembro.


Apoio: UNISC, Faccin Bicicletas Ltda, Policia Rodoviária Estadual

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Valor da Inscrição


Estou publicando todas as informações sobre o Audax organizado pela Union des Audax Français (UAF) e inclusive sobre o valor da inscrição.

A primeira vista o valor de R$40,00, para a inscrição de um brevet de 100 km, é um valor alto.
Para brevetar cada ciclista em um brevet randonnée do Clube Audax Paris (ACP) o organizador deve pagar uma taxa de aproximadamente 0,50 Euro.
Para brevetar cada ciclista em um brevet Audax (UAF) o clube organizador deve pagar uma taxa de 6,50 euros. A estes 6,50 euros ainda é necessário somar o custo da transferência dos valores para a França.
Em reais esta taxa vai representar mais de 20 reais por ciclista brevetado.
Os demais 20 reais, restantes do valor de cada inscrição, deverão ser insuficientes para cobrir as demais despesas com combustível, pedágios, seguro por participante, certificado, passaportes, placa, adesivo, medalha e outros.

Acima a imagem do adesivo. Agradecimento ao Fabiano Dresch.

Carro batedor Audax

Os brevets Audax UAF, pedalados em grupo oferecem mais segurança ao ciclista participante:
Por motivos óbvios de se estar sempre em grupo, porque um grupo é mais visível que um ciclista individual, mas também porque cada grupo será seguido por um veiculo, (carro, moto, caminhão) devidamente sinalizado que servirá de segurança para os participante.

Conforme as características de cada brevet, ou trecho do percurso, poderemos ter:
- um veiculo a frente do pelotão servindo para segurar o transito, sinalizar;
- um veiculo atrás do pelotão;

Somente veículos autorizados pela organização podem acompanhar o andamento dos ciclistas. Veículos de equipe, familiares e outros, não são autorizados.

Os veículos da organização não serão utilizados para o transporte de equipamentos dos ciclistas participantes, a não ser quando existir veiculo exclusivo para realizar esta função, ou de acordo com as deliberações do organizador.

A utilização de veiculo da organização acompanhando o pelotão, não é exigência do regulamento.No Paris Brest Paris Audax o pelotão é acompanhado por caminhão que tem inclusive oficina mecânica para conserto das bicicletas

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Tempos dos brevets Audax

Para tentar explicar melhor o que está escrito no regulamento, e também baseando-me nas conversas que tive o diretor de ciclismo da UAF, vou usar apenas o exemplo do brevet de 100 km.

Ver a Carta de Rota com o percurso a tempos do brevet de 100 km
http://audaxbresil.blogspot.com/2009/02/carta-de-rota-brevet-100-km.html

Largada será às 8:00 e a conclusão do brevet às 12:54, ou seja, um tempo de 4h e 54 minutos.

Consultar o regulamento artigo 7
Tempo total para conclusão do brevet de 100 km= 7 horas

Ler neste artigo:
7/6 - O tempo máximo de homologação se aplica quando existir um participante em dificuldade (mecânica ou psicológica), eventualmente ele pode se beneficiar de ajuda de um companheiro solidário. As médias gerais deste ultimo participante para que seu brevet seja homologado são as seguintes: ...

Um ciclista que tiver problemas mecânicos ou psicológicos poderá deixar o pelotão, desde que algum outro ciclista solidário o acompanhe.
Estes ciclistas tem a oportunidade de juntar-se novamente ao mesmo pelotão na próxima parada, ou ainda durante o tempo de andamento do brevet.

Repetindo: estes ciclistas jamais podem pedalar com algum outro pelotão.

Estes ciclistas (no mínimo uma dupla e nunca um ciclista sozinho ) podem concluir o brevet nesta condição dentro do tempo de 7 horas.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Duvidas sobre Audax


Duvidax

Duvidas estão surgindo a respeito do regulamento e do funcionamento dos brevets realizados na Formula Audax. Muitas duvidas são relativas a interpretação do regulamento, mas também de itens referentes a organização e opções do brevet de 100 km. Estas duvidas contribuem para um melhor entendimento da modalidade.


Pelotão Audax

O Pelotão, ou melhor, grupo de ciclistas que pedalam um Audax, será formado exclusivamente pelo conjunto dos ciclistas inscritos para o brevet.
Não existe necessidade do ciclista formar um grupo para poder participar, ou realizar a inscrição no Audax. O grupo será formado de forma aleatória pelos ciclistas inscritos.
Não existe distinção de tipo de bicicletas, idade, sexo ou clube do participante em um pelotão Audax.

Tamanho do pelotão:
Para ser homologado um pelotão, ou brevet Audax, ele deverá ter no mínimo 4 ciclistas na largada e 3 na chegada.
A quantidade de ciclistas em cada pelotão será definida pelo organizador do brevet.
Não é aconselhado a formação de um pelotão com um numero muito grande de participantes, geralmente não mais do que 40 ciclistas.
Nos casos dos brevets do Santa Ciclismo
A quantidade de ciclistas inscritos será determinante para a definição do numero de pelotões e de ciclistas em cada pelotão;
Os 20 primeiros ciclistas inscritos farão parte do primeiro pelotão;
A partir de 25 inscritos surge a possibilidade de formação de um segundo pelotão;
A partir de 50 inscritos surge a possibilidade de formação de um terceiro pelotão;
Um ciclista não pode realizar a troca de pelotão, nem pedalar junto a outro pelotão do brevet, sob pena de perda de direito a homologação do seu brevet.

Formação

A ilustração acima demonstra a formação correta de um pelotão Audax
( Imagem extraída do arquivo Pilote do site UAF)

Circulação correta em fila dupla, ou sob comando em uma fila única
Manter espaço suficiente entre um ciclista e outro.
Pedalar o mais a direita possível.

Tempo entre um pelotão e outro

O indicado é cada pelotão largar a cada 5 minutos. A fim de viabilizar a estrutura do Pc de retorno do brevet de 100 km, em caso de mais de um pelotão, cada um largara a cada 15 minutos.
Um pelotão não pode chegar antes do horário definido para alguma parada.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Inscrições disponiveis

Estão disponiveis as inscrições para o primeiro brevet Audax do Brasil.

Para realizar a sua inscrição clique no link abaixo:

http:// encerradas as inscrições para o brevet 100 km

SE você já esta cadastrado:
1- incluir o numero do CPF e o e-mail;
2- Conferir os dados;
3- Escolher o clube que você deseja representar;
4- Adicionar alguma comentário ou informações sobre saude que possa ser importante para a organização, principalmente em caso de acidente;
5-Enviar e imprimir o boleto.
SE você não está cadastrado clique em Novo Participante.
Qualquer duvida entre em contato!

Carta de Rota Brevet 100 km


Segue acima a carta de rota do brevet de 100 km

Observe os locais, distancias, horários e medias a serem realizados no dia 08
Até breve


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Capitão de Rota Audax


CAPITÃO DE ROTA AUDAX
Os pelotões são coordenados por responsáveis nomeados CAPITÃO de Rota. Zelam por manter um andamento mais regular possível, é por conseguinte é proibido ultrapassá-lo. Estes capitães de rota são encarregados de zelar pelo bom desenrolar do brevet, pela segurança de todos, e pelo respeito dos horários. São habilitados para tomar todas as decisões neste sentido.

Nos brevets AUDAX os Capitães de Rota estarão identificados com o uso de um colete refletivo amarelo conforme foto.


Cada pelotão tem um Capitão de Rota que pode ser substituído, em um revezamento com outro ciclista, efetuando a troca do colete durante alguma parada programada.

Não é atribuição do capitão de rota:
Prestar ajuda para ciclista cansado ou com problemas mecânicos;
Fornecer água, alimentação ou equipamento para os ciclistas do pelotão.
Estas são responsabilidades individuais de cada ciclista e podem contar com a solidariedade dos demais.

O Capitão de Rota deve estar preocupado em seguir as informações da Carta de Rota.
Pedalar no percurso correto;
Manter a média de 22,5 km/h, ou o mais próximo desta, a fim de chegar no horário determinado em cada local assinalado;
Zelar pela segurança do pelotão indicando sempre que necessário a atenção em locais de perigo, se for preciso indicando o andamento do pelotão em fila única;
Zelar pelo respeito a legislação de transito;
Zelar pelo respeito dos horários e pela disciplina do grupo.
Tomar outras decisões que possam ser necessárias.

É atribuição de todo o participante Audax

Todo o participante também é responsável pela segurança do grupo;
Respeitar as ordens e comandos do capitão de rota;
Auxiliar o capitão de rota;
Passar adiante as suas orientações;
Avisar sempre que possível a existência de algum risco aos demais participantes, mesmo que não visto pelo capitão de rota.
Auxiliar a respeitar os companheiros de grupo;

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Primeiro Audax do Brasil

Brevet 100 km de Santa Cruz do Sul

Data: 08 de março de 2009

Organização: Santa Ciclismo- brevet valido pelo calendário da Union des Audax Français (UAF)
Regulamento neste blog
Percurso: Santa Cruz do Sul a Mariante e retorno.
Vistoria: 6:15 até 6:50
Briefing: 7 horas
Largada: 8h para o primeiro pelotão.
Média horária: 22,5 km/h
Mais informações neste blog

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Regulamento Audax Ciclismo

Regulamento Audax Ciclismo

Tempos dos brevets Audax para homologação
Só qualificativos para o Aigle (Aguia) de Ouro
A U.A.F. é membro da Fédération Française
de Cyclotourisme com o n° 75/00116

I - PRESENTAÇÃO GERAL

A - DEFINIÇÃO
Os brevets ciclísticos organizados de acordo com a formula Audax são os randonnées( passeios) efetuados em GRUPO. A origem do termo Audax (do latim significa audacioso) designa unicamente os ciclistas capazes de efetuar 200 km entre o nascer e o por do sol.

B - DISTANCIA
Os brevets efetuados de acordo com as modalidades definidas a seguir desenvolvem-se sobre 100 - 200 - 300 - 400 - 600 e 1.000 km (artigo 3). As distancias de 400 - 600 e 1.000 km se caracterizam pela neutralização de uma parte da noite. A única distancia superior é o brevet Paris-Brest-Paris organizado a cada 5 anos pela U.A.F. exclusivamente (como todos os brevets onde a largada é em Paris) ele é sujeito a um regulamento especial.

C - CAPITÕES DE ROTA
Os pelotões são efetuados por responsáveis nomeados CAPITÃES de ESTRADA. Zelam por manter um andamento mais regular possível, é por conseguinte proibido ultrapassa-lo. Estes capitães de estrada são encarregados de zelar pelo bom desenrolar do brevet, pela segurança de todos, e pelo ao respeito dos horários. São habilitados para tomar todas as decisões neste sentido.

II - REGULAMENTO
Edição 2008 que anula e substituí os anteriores.

Artigo 1 - ORGANIZAÇÃO
1/1 - Ele é confiado à todos os clubes franceses ou estrangeiros afiliados à uma Federação na França : F.F.C.T. - U.F.O.L.E.P. - F.S.G.T. No estrangeiro a organização dos brevets Audax terá lugar após a assinatura de um protocolo com a federação de ciclo turismo de cada pais. Para isto esta federação deve aceitar os brevets audax todos os veículos sem restrição.
1/2 - Todos os brevets Audax organizados dentro deste regulamento, homologados pela U A F são validos para a obtenção da Aigle d’ Argent ou d’Or (ver anexo 4).
1/3 - Um clube (em caso algum um membro individual de uma federação) pode solicitar a organização de um brevet de 200 ou 300 km junto ao delegado regional da UAF cujo endereço figure no calendário nacional de brevets.
1/4 – A organização de um brevet de 400 ou 600 km será confiado a um clubes assim que tenha demonstrado o saber fazer sobre um brevet de 200 km( no mínimo). De mais o responsável dos brevets deverá dispor de ao menos 2 capitães de rota titular dos
brevets sobre estas distancias.

Artigo 2 – ANTES do BREVET CONDIÇÕES DE ORGANIZAÇÃO

2/1 – O organizador antes de obter a autorização devem comunicar ao responsável do calendário U.A.F. a data pretendida. Isto será imperativo antes do dia 31 de maio do ano anterior aquele do brevet. Exemplo : antes de 31 de maio de 2009 para uma organização em 2010. Será no entanto possível alterar as datas até 20 de setembro.
2/2 - O percurso deverá ser estabelecido sobre as estradas em bom estado, pouco freqüentadas mas no entanto bem sinalizado e de dificuldade medias quanto ao relevo. Os percursos ainda escolhido devem ser turisticamente atraentes.
2/3 – O percurso será sujeito a aprovação de um delegado regional. Esta apresentação deverá se fazer o mais semelhante possível ao modelo do Dossier Pilote:
O pedido deverá ter :
- a numeração das estradas permitindo a verificação do trajeto sobre todas os mapas rodoviários recentes e as determinações sobre o terreno.
- As mais importantes comunidades atravessadas
- assim que uma troca de direção, o nome da comunidade, lugar, cruzamento ou o lugar desta modificação deverá ser precisada toda como na sinalização da rodovia.
- na hora da passagem em um município limite, a troca da numeração rodoviária deverá ser indicada.
- as quilometragens parciais e acumuladas, a distancia entre duas paradas.
- Os horários de passagem (calculados à 20 - 22,5 ou 25 km/hora) nas comunidades indicadas precedentes.
- Os horários de chegada e de saída à todas as paradas ainda a duração determinada a estas paradas.
- mais, eventualmente, todas as explicações complementarias que o organizador julgar bom comunicar para a compreensão de seu dossier(pedido).
2/4 – O organizador deverá aceitar as modificações pedidas pelo delegado regional. Ele não poderá organizar seu brevet sem o acordo deste ultimo. Em caso de contestação a U.A.F deverá ser avisada no mais recente prazos. Seu comitê diretor decidira.

Artigo 3 - PARTICIPANTES

3/1 - O responsável do brevet se engaja a aceitar todos os ciclo turistas que desejem participar do seu brevet. Para isto deverá divulgar sua organização nos diferentes calendários (Audax e da sua federação, a todos os níveis, nacional, regional estadual).
3/2 – Pelas razões de estrutura (alimentação, alojamento) ele pode limitar o numero dos participantes. No caso de possibilidades de acomodações reduzidas, o organizador não poderá reservar todas as vagas para os membros de seu clube, ele devera prever a disponibilidade de vagas destinadas a pessoas estrangeiras a seu clube.
3/3 – O organizador poderá indicar uma data limite para inscrição
3/4 – Os participantes menores de 18 anos deverão estar acompanhados de uma pessoa qualificada com uma autorização paternal ou do responsável legal. Não existe idade limite.

Artigo 4 – Corte de Horário

A regularidade é uma das condições de bom desenvolvimento de um brevet Audax.
O horário deve ser objeto de todos os cuidados.
4/1 – A organização dos brevets Audax deve se desenvolver ao maximo de dia, por razoes evidentes de segurança. Os percursos efetuados de noite serão os mais reduzidos possíveis, notadamente o de 200 km será realizado entre o nascer e o por do sol.
4/2 – As paradas serão espaçadas conforme o indicado no artigo 5-5 a seguir.
Elas deverão permitir aos participantes de se revitalizar e evitando que deixe o pelotão, estes que poderão fazer em caso de força maior (pane, causas psicológicas). O organizador deverá, por conseguinte, escolher os lugares das paradas em função das possibilidades oferecidas e eventualmente prever os aportes alimentares( pensar nos toilettes ).
4/3 - O responsável de um brevet de 400 ou 600 km deverá prever a duração da neutralização noturna.
Ele deverá permitir ao mesmo tempo :
- de evitar as horas perigosas,
- um repouso suficiente,
- um bom escalonamento das paradas,
- o respeito do tempo de base do pelotão.
Para as paradas ele é desejável que a neutralização:
- seja cerca de 5 horas para o 400 km,
- seja cerca de 6 horas para o 600 km.
Ele poderá ser realizado entre :
- 22 h 30 e 4 h 30,
- ou 23 horas e 4 horas (+ ou - 30 minutes).

Artigo 5 – EXIGENCIAS DE UM BREVET AUDAX

5/1 – Para ser homologado, um brevet não poderá ter menos de 4 participantes na largada e 3 na chegada.
5/2 - O numero mínimo de etapas será aquela indicada no artigo 5-5 aqui abaixo, para não romper o equilíbrio entre os tempos "roulantes" e os tempos de descanso.
5/4 – A parada para o almoço não poderá ser inferior à 45 minutos no mínimo, nem superior à 1 h 45 e começar entre 11 h 45 e 14 horas. É tradição em todos os brevets Audax o almoço no restaurante. O organizador deverá, se não está previsto está alimentação, indicar no pedido de inscrição no calendário U.A.F. que a refeição deverá ser levada pelo ciclista (le repas sera tiré du sac). Deverá ser possível almoçar ao abrigo em caso de chuva.
5/5 – O comprimento das etapas para todos os brevets ( salvo o de 100 e de 200 km) deverá ser em média entre 45 e 55 km com um Maximo de 67,5 km em uma só jornada.
5/6 – A média rolante é normalmente de 22,5 km/h, para o 100 km, ela pode ser de 20 km/h.
5/6.1 – O organizador pode estimar que uma parte do percurso, por seu relevo e ou as exigências das estradas não permitem a manutenção da média base. A média então escolhida (20 km/h na maior parte dos casos), ou seja (3 km em 9 minutos) será indicada sobre o itinerário entregue aos participantes e respeitado sobre o percurso. Os percursos escolhidos não devem exigir mais do que uma etapa com média reduzida por ½ dia e esta não pode ser superior a 50 km(2h 30min).
5/6.2 – Por meio dia não poderá ter mais de uma etapa a 25 km/h que não poderá ultrapassar 55 km (2 h 20). Esta média será claramente indicada aos participantes.
5/7 – A hora de partida é deixada a apreciação do organizador. Contudo ele deverá escolher para permitir a parada noturna, se existe, se faça sensivelmente a metade da distancia. Em todos os casos a partida matinal não deverá ser realizada antes das 4h da manhã ou 4 h 30 de acordo com a estação.

Artigo 6 – RESPEITO DA QUILOMETRAGEM

A indicação da quilometragem geral de cada uma das distancias deve se verificar sobre o terreno com uma tolerância de + ou – 10 km. A referência poderá ser a carta Michelin 1/200.000 (1 cm por 2 km) ou "IGN" 1/100.000 (1 cm por 1 km). Para alem desta tolerância os participantes podem ser considerados autônomos quanto ao andamento e o prazo na estrada.
Exemplo : no Paris- Valloire- Le Gallier, Paris-Valloire= 600 km (36 horas).
A subida até o pico do Galibier pode se fazer parcialmente a andamento livre (allure libre).

Artigo 7 - RESPEITO DOS HORARIOS
,
7/1 - Os tempos de base se aplicam ou pelotão para realizar a distancia total do brevet.
7/2 - Os tempos rolantes são calculados sobre uma média rolante de 22,5 km/h.
7/3 - Os tempos mínimos devem ser respeitados, em caso algum o pelotão pode chegar em um tempo inferior.
7/4 – Para os brevets de 100 - 200 - 300 km os tempos máximos do pelotão são calculados sobre uma média rolante de cerca de 20 km/h.
7/5 – Para os brevets 400 e 600 km os desvios entre os tempos mínimos e máximos são reduzidos devido a neutralização noturna. Os tempos máximo é uma tolerância no caso de atraso: o risco de mau tempo se encontra limitado pelo fato destes brevets de desenvolverem a partir do mês de maio. ( não válido para os paises estrangeiros)
7/6 - O tempo máximo de homologação se aplica quando existir um participante em dificuldade (mecânica ou psicológica), eventualmente ele pode se beneficiar de ajuda de um companheiro solidário. As médias gerais deste ultimo participante para que seu brevet seja homologado são as seguintes:
Distancia Tempos Media em km/h
100 km 7 h 00 14,29
200 km 14 h 00 14,29
300 km 20 h 00 15
400 km 27 h 00 14,8
600 km 40 h 00 15

Artigo 8 - RESPEITO DO ITINERARIO

8/1 – O organizador deve fazer respeitar o itinerário aprovado pelo delegado regional da l'U.A.F. Ele entregara na largada do seu brevet o itinerário detalhado a cada participante, integrado ou não ao mapa da estrada com o endereço e numero de telefone dos restaurantes, do alojamento, o os lugares precisos das paradas (igreja, estação, direção etc ...). Ele devera, conforme a conveniência fazer figurar em seu itinerário os horários detalhados de passagem em cada localidade, ou reservar estas informações aos capitães de rota. Conseqüentemente não indicar aos participantes os horários das paradas.
8/2 – Os capitães de rota poderão, excepcionalmente modificar, com a autorização do responsável do brevet, um trecho do percurso por razões válidas ( trabalho em particular). Neste caso o desvio indicado pela empresa de manutenção da estrada deve ser respeitado a fim de continuar valido a cobertura de seguro do brevet. Em caso de erro de percurso, se um participante percebe ele avisará os capitães de rota que decidirão a direção a seguir a fim de retomar o mais rapidamente possível o percurso oficial. Este participante não poderá usar este pretexto para deixar o pelotão.

Artigo 9 - COMPROMISSO - NUMERO DE BREVETS EM UM PERIODO

Em caso de organização múltipla no mesmo dia (exemplo : durante um 200 km instaurado 2 vezes 100 km), o participante devera indicar claramente a distancia e a única que deseja efetuar. Em caso de abandono ele não poderá fazer homologar uma distancia inferior que a escolhida.

Artigo 10 – SEGURANÇA

10/1 – O organizador é responsável pela segurança em seu brevet.
10/2 – Ele recusará imediatamente automóveis, que não sejam da organização, seguindo ou fazendo assistência a um individuo, membros de um grupo, ou clube.
10/3 - O organizador deverá recusar na largada todo o participante em que o equipamento não esteja de acordo com o código de transito. Sempre que uma parte do percurso do brevet deva ser efetuado a noite, ele deverá verificar para que na largada todos tenham uma iluminação/ farol fixo a bicicleta e em bom estado de funcionamento e de um colete refletivo de boa qualidade. Os para lama são fortemente recomendados.
OBS: Os organizadores podem exigir novos itens de segurança conforme as necessidades regionais.

Artigo 11 - CARTA DE ROTA

11/1 – Somente as cartas de rota fornecidas pela U.A.F. podem ser utilizadas.
11/2 – Os organizadores cuidarão para que estas sejas preenchidas corretamente antes da largada.
11/3 – Os controles de passagem serão feitos com carimbos do comercio nas localidades que deverá passar. O apontamento é obrigatório nas paradas para almoço e janta. Ele não é recomendado no caso de uma parada curta, durante o qual é preferível que os participantes não esteja sujeito a outros contra tempos que aqueles ditados pela natureza.
11/4 – Quando da ultima parada, ou na chegada, o organizador é encarregado de recolher todas as cartas de rota. Ele colocara o carimbo de seu clube, ele deve elaborar a lista dos ciclistas que completaram o brevet no documento oficial fornecido pela U.A.F.
11/5 - Esta lista será submetido a U.A.F. para a homologação dos brevets.
Os brevets 200 km são homologados desde 1904, as outras distancias desde 1979.

Artigo 12 - CONTESTAÇÕES

12/1 - Em caso de litígio entre um organizador e um participante pode-se dirigir por correio a sede da UNION DES AUDAX FRANCAIS, 6, avenue Maurice-Ravel, 75012 PARIS.
12/2 – Se é provada que a reclamação é correta, em participar ao andamento do Audax, o clube poderá receber uma advertência.
Em caso de repetição a U.A.F. retirara deste clube o direito de organizar todos os brevets por um, ou mais anos civis.
12/3 – Um participante pode ter a homologação negada se ele navegar voluntariamente atrás do pelotão com um atraso e em conseqüência ele se encontra em contradição com a formula Audax.
12/4 – O organizador pode excluir de seu brevet um participante que, por suas atitudes, esteja colocando em perigo a segurança do pelotão. Ele poderá recusar a participação desta pessoa nos brevet que organizar.

Artigo 13 - BREVET 1.000 QUIILOMETROS

13/1 – A organização de um brevet de 1.000 km pode ser confiada a um clube que tenha feito em suas provas a série serie 200 à 600 km.
13/2 - O "1.000" é considerado como um brevet especial. Ele é inscrito com prioridade no calendário da U.A.F. Ele deverá ser apresentado na Revista Audax
13/3 – Os tempos são mínimo 75 horas – máximo 76 horas ( igualmente para o ultimo participante)
Tempo pedalando paradas média pedalada média geral
75h 00 44h 00 30h 34 22,5 km/h 13,33 km/h
76h 00 45h 26 30h 34 22 km/h 13,16 km/h



ANEXOS AO REGULAMENTO

Anexo 1
Assinatura da Revista Audax.

Esta revista é impressa 4 fezes por ano : janeiro - abril - julho e outubro (5 vezes nos anos de PARIS-BREST-PARIS) e contem as informações e considerações dos organizadores das 5 atividades: ciclismo, marche, remo, natação e ski de fundo. A assinatura individual é aconselhável para os ciclo turistas participantes e obrigatória aos clubes organizadores. Quando de brevets especiais a assinatura pode ser obrigatória para os ciclo turistas participantes e seus organizadores Com a revista do mês de outubro os assinantes recebem o calendário das organizações de Audax todas as disciplinas. ( esta calendário é disponível quando da Assembléia Geral ).

Anexo 2
Socio da U.A.F.

Os membros de um clube,quando os objetivos são idênticos, podem vir a ser sócio da U.A.F após o pagamento da anuidade. Eles tem voz deliberativa a são elegíveis. A ele será possível:
- participar das eleições no escritório da U.A.F. ( e eventualmente se apresentar como candidato).
- Usar a camisa da U.A.F e o escudo especial reservado a U.A.F.
- Os membros deverão se engajar e fazer propaganda dos brevets Audax e respeitar a ética naturalmente. Estes membros tem tarifa preferencial nas organizações U.A.F.

Anexo 3
Desafio da U.A.F.

Será entregue ao clube organizador que em um ano civil na soma da séria de brevets (com no mínimo 100 - 200 - 300 - 400 km) tenha totalizado por seus participantes a maior quilometragem ( 1 ponto por km).

Anexo 4
Recompensas individuais

Uma MEDALHA poderá ser adquirida a partir do brevet de 100 km com possibilidade de gravar o nome do participante.
Aguia de bronze ( Aigle D’ARGENT)
Será concedido a todos os ciclistas que tenham efetuado os seguintes brevets: 200 - 300 - 400 - 600 e 1.000 km. È suficiente um brevet por distancia, uma distancia mesmo superior não pode substituir a uma outra, somente PARIS-BREST-PARIS AUDAX ou um brevet de longa distancia pode substituir um brevet de 1.000 km. Os contemplados das 5 distancias poderão fazer o pedido da Aigle d'Argent. Uma medalha é confeccionada, gravada e numerada.O Aigle d'Argent pode ser atribuído varias vezes.

AIGLE D'OR (Águia de Ouro)
Ela será concedida a todos os ciclistas que tenham efetuado sem limite de tempo os brevets seguintes
- 1 vez as distancias de 200 - 300 - 400 - 600 km.
- 2 vezes 1.000 km (ou brevet de 1.000 km e um brevet de longa distancia igual ou superior à 1.000 km) e o PARIS-BREST-PARIS
AUDAX. Esta ultima distinção de fazer o Paris-Brest-Paris pode ser realizada uma vez a cada 5 anos. Os candidatos deverão remeter ao responsável da U.A.F as cartas de rota requisitadas ( e uma foto de identidade para o livro dos Aigles d'Or), estes receberão o titulo : "Lauréat Aigle d'Or" n° ....... ( Laureado Águia de Ouro)
Os brevets efetuados nos paises ou em uma federação, delegada da U.A.F são validos. Os laureados receberão o diploma "AIGLE D'OR CYCLISTE". Ainda, uma medalha poderá ser adquirida.
Os diplomas são uma recompensa de assiduidade e são gratuitos. As medalhas são facultativas e devem ser compradas.

Tradução Livre realizada por Luiz Maganini Faccin, jan 2009.