quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Percurso brevet 400km comentado 1

Largada
Será no campus da UNISC, local de fácil acesso e com estacionamento seguro
UNISC- Faccin Bicicletas
Percurso urbano de 5 km. Os ciclistas devem respeitar as regras de transito e nas ruas será inevitável cruzar por semáforos, isto pode atrasar um pouco o andamento do pelotão. Também é importante estar atento para não perder o pelotão neste percurso, principalmente para quem não é da cidade. Os ciclistas irão receber um mapa deste trecho.
Faccin Bicicletas – Entrada Autódromo
Ainda é um percurso urbano, mas em avenidas mais largas e com apenas um semáforo.
Os pontos críticos são as duas pontes:
Ponte sobre o Arroio Grande: antes da ponte de 30 metros tem um trecho de cerca de 150 metros com acostamento muito ruim. O transito exige cuidado e temos a opção de usar a ciclovia que usa uma outra ponte ao lado, o problema é que esta ciclovia é basicamente de ex-asfalto, ou seja, brita fina.
No distrito industrial iremos usar a rua lateral. Existe ciclovia, mas é intransitável até com uma mtb. O asfalto é bom e exige os cuidados de sempre.
Antes da ponte sobre o Arroio do Almoço a pista dupla acaba e existem uns 100 metros de quase acostamento. Outro local que merece atenção, mas o carro da organização atrás do pelotão deve ajudar a segurar algum possível caminhão. Depois da ponte mais alguns metros de acostamento estreito, mas possível de ser utilizado por uma fila indiana. Poucos metros e estaremos na entrada para o autódromo.
Entrada Autódromo
São apenas 2700 metros de ida, 5400 no total, mas percurso tem apenas uma subida leve, o asfalto é novinho com acostamento no mesmo nível da pista e o transito é pequeno. Iremos até o final do asfalto e retornamos para a BR471 onde seguimos a direita em direção a Rio Pardo.
Entrada para Cerro Alegre Baixo
Na 471, em direção a Rio Pardo, andaremos 700 metros até a entrada para Cerro Alegre Baixo. Este trecho precisa ter cuidado porque o trevo de acesso a Souza Cruz tem pista é estreita, mas são poucos metros.
No trevo seguiremos a esquerda em direção a Cerro Alegre Baixo, é só seguir as placas.
Este percurso tem 16,8 km no total de ida e retorno. O asfalto não é novo, mas é de boa qualidade e sem buracos. O transito é tranqüilo. Cerro Alegre Baixo apesar do nome, não é um local tão baixo, o ponto mais alto do percurso será o ponto de retorno. Nada que assuste e a maior parte do percurso é quase plana.
BR-471 até entrada para novo percurso
Depois do retorno chegaremos novamente na BR 471, desta vez seguiremos a esquerda, mas em direção a Rio Pardo. Na BR-471 iremos pedalar 3900 metros até o viaduto e entrada no novo percurso da BR, onde entraremos à direita.
Iremos pedalar até a primeira ponte, na realidade até o final do asfalto ( isto no dia em que fui verificar o percurso) e iniciamos o retorno até a 471. O asfalto é novo e com pouco transito, a não ser em dia de prova no autódromo. O que iremos encontrar é algum trecho mais sujo nas entradas para as estradas secundárias. O percurso é quase plano.
Viaduto até Rincão Del Rei.
Novamente na BR 471 (estrada antiga) seguiremos a direita em direção a Rio Pardo. O asfalto é bom e o acostamento é utilizável. Cruzaremos no pedágio e pedalaremos até a entrada para Rincão Del Rei onde entramos para a esquerda. O percurso tem subida e descida, mas nada assustador. Na vila realizaremos a primeira parada do brevet.
Rincão Del Rei- Entrada Ramiz e retorno a Santa Cruz do Sul
Depois da rápida parada retornaremos a BR 471 e iremos em direção a Rio Pardo. Mais 8 km e retornaremos na entrada para Ramiz Galvão, antes de Rio Pardo. Neste percurso teremos que ter cuidado em uma ponte e também no retorno ao cruzar a rodovia, mas o Capitão de Rota estará atento. Para ir a Entrada Ramiz tem uma descida de mais de 2 km que no retorno é uma subida. Retornamos a Santa Cruz do Sul sempre na BR 471 e sem fazer entradas. Chegando ao distrito industrial usaremos a pista lateral. Os pontos de mais risco são os mesmos, ou seja, as duas pontes. Antes da Faccin Bicicletas tem um semáforo, e depois seguimos em direção a UNISC usando o mesmo percurso urbano.
UNISC- Casa Cheia
Iremos cruzar defronte ao local de largada na UNISC e depois seguiremos em direção a Venâncio Aires na RST 287. Esta rodovia é mais movimentada, perigosa e o acostamento é irregular. Teremos que cruzar por quatro pontes e alguns trevos até chegar ao Restaurante Casa Cheia, local da parada para a janta. Logo na saída da UNISC tem a subida que deve ser a mais difícil de todo o percurso, mas é pouco mais de 3 km e depois o percurso não tem grandes subidas.
Ver algumas fotos do percurso até este ponto:
Clique Aqui!


Continua com mais comentários em breve!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Seqüência do brevet

Em um brevet Audax:
A média pedalada é 22,5 km/l e as paradas são programadas.
Veja como deverá ser a seqüência de paradas e os “intervalos” de pedaladas com a respectiva quilometragem.
Após a largada iremos pedalar 61,4 km em 2 horas e 45minutos;
Faremos uma parada de 20 minutos;
Mais 65, 21 km pedalados em 2 horas e 55 minutos e assim segue conforme o quadro abaixo:


Conforme o regulamento:
Atrasos podem acontecer e o que não é permitido é chegar antes do horário previsto a um ponto de controle ou chegada. Os principais motivos de atraso são as condições climáticas, mas também podem ocorrer atrasos devido as dificuldades do pelotão em enfrentar, por exemplo, uma subida mais longa.

Em breve comento o percurso em cada uma das etapas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Alimentação no brevet 400

Largada será ao ½ dia e 30 minutos
Almoço
Antes da largada o ciclista poderá almoçar em um dos dois restaurante do campus UNISC. Cantina Giovane, Buffet Livre R$9,00, por peso é R$15,40 o kg
Café da tarde
No km 61 do brevet, às 15: 15 faremos uma parada de 20 minutos para lanche em um bar estilo bodega do interior. O participante poderá fazer a encomenda de pastel, feito na hora, pronto e quente para o momento da chegada;
Janta
No km 126, às 18:30 faremos uma parada de uma hora para janta no Restaurante Casa Cheia. Tem lanches diversos e buffet livre.
Janta segunda parte
Na chegada ao Hotel Hengu, km 194 do brevet antes das 23h, poderemos fazer a encomenda da tradicional sopa do restaurante do hotel. Sopinha leve para dormir tranqüilo. A reserva deverá ser confirmada com antecedência.
Café da manhã
Antes da relargada para a próxima etapa, 4:40h, os ciclistas poderão se servir no buffet livre do café da manhã do hotel. Valor incluso na diária do hotel que já estará paga.
Café da manhá segunda parte
No km 263 faremos mais uma parada de 20 minutos, agora novamente no Restaurante Casa Cheia.
Almoço de domingo
No km 318, ás 10:30, faremos a parada de uma hora para o almoço com a conhecida massa com molho do Pesque e Pague Panorama.
Sobremesa
No km 364 faremos mais uma paradinha de 20 minutos para lanche. Esta parada será na lancheria do Posto Kastell.
Lanche Típico
Aproveitando o clima de Oktoberfest iremos fazer uma parada para lanche na Casa das Cucas em Rio Pardinho, km 390 do brevet. Parada de 20 minutos, mas cuidado com a cuca quente. No local também tem água e refrigerante a venda.
Só restam 12 de de brevet.
A Saideira
Após a premiação o ciclista que estiver com fome, ou sede, poderá pegar a verdadeira saideira visitando o Parque da Oktoberfest e aproveitando a culinária da festa.

Nos PCs também teremos banana e água mineral, mas ainda estou estudando outras possibilidades.

O que o participante não pode é deixar de levar é alguma reserva de energia, barra de cereal, gel de carboidrato, salgado, para os intervalos pedalados entre uma parada e outra.

sábado, 25 de setembro de 2010

Informações brevet 400 km

Brevet 400 km
Inscrições até o dia 09 de outubro.
Quantidade de participantes limitada, formação máxima de um pelotão.
Valor da inscrição R$135,00
Inscrição inclui a hospedagem.
Hospedagem durante o pernoite no hotel Hengu será em aptos duplos e triplos e
inclui café da manhã que será momentos antes da relargada que será às 4:30.
A organização também fará o transporte de uma sacola por ciclista até o hotel e o posterior retorno desta sacola até o Campus UNISC.
Inscrições estão sendo realizadas provisoriamente via e-mail e depósito bancário.
Entre em contato: gigiopazzo@yahoo.com.br
Programação:
Dia 16
Retirada kit da prova, confirmação inscrição e assinatura do termo de responsabilidade, às 11h no centro de convivência do campus UNISC de Santa Cruz do Sul.
Almoço: opções a partir das 11:20 nos restaurantes do centro de convivência UNISC
Briefing e concentração para largada: ½ dia
Largada: 12:30
Veja o desenvolvimento do brevet no percurso e também informações nas próximas postagens.
Chegada prevista para às 16 horas do dia 17.
Premiação: alguns minutos após a chegada dos últimos ciclistas.
Média 22,5 km/h
Pedalada em grupo
Equipamentos obrigatórios:
Capacete;
Luz traseira, pisca vermelho;
Colete refletivo para uso noturno;
Farol dianteiro de boa qualidade e em perfeito funcionamento

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Audaxes

Esclarecendo algumas duvidas que existem.
Audax-
Este Blog
http://www.audaxbresil.blogspot.com/
http://www.audax-uaf.com/

Pedalado em grupo com média de 22,5 km/h, mas também existe Audax Marcha, Natação, Remo..
Andamento imposto
Existe principalmente na França, Bélgica, Alemanha, Espanha ( Europa). Fora da Europa: Austrália, Brasil. Em breve nas Filipinas e outros. Já existiu nos Estados Unidos, mas atualmente não tem mais organizações por lá

Randonneur = Audax
Na realidade são Brevets Randonneur Mundiais= BRM
Também chamados de Audax aqui no Brasil
http://www.randonneursbrasil.com.br/
http://randonneurs-brasil.blogspot.com/
http://www.audax-club-parisien.com/FR/
Andamento livre
A modalidade mais praticada aqui no Brasil e no mundo. Existe em mais de 40 paises.
Existe dezenas de outros blogs e sites de organizadores de BRM.

As diferenças
Ler os regulamentos, mas melhor mesmo é pedalar as duas modalidades e tirar as próprias conclusões se um é melhor ou pior do que o outro. Afirmo que os dois são bons, mas não são iguais.

Dica de leitura:
Blog Pespracima

Outras dicas
Se você não quer ficar mais confuso,quando for pesquisar alguma coisa em português sobre Audax, Randonnée, Randonneur, brevets, preste a atenção e veja se o site não é de Portugal.
A confusão por lá é muito grande.

Os Desafios Audace ( e outros nomes) da Federação Portuguesa não são homologados e não são validos por nenhum calendário oficial nem UAF e nem ACP. Os eventos desta federação não são brevetados e nem homologados e não são validos para participar de outros eventos como por exemplo o Paris Brest Paris 2011 da ACP ou Audax da UAF.
Você não encontra os eventos da federação em nenhum calendário oficial pode pesquisar em:
http://www.audax-club-parisien.com/FR/
ou
http://www.audax-uaf.com/
Em Portugal ainda não existe organizador de brevets Audax, mas já existe organização de Brevets Randonneurs Mundiais. O Nome do representante ACP em Portugal é Pedro Alves e o blog é:
http://adinamicadopedal.blogspot.com/
Divulgue estas informações corretas para os ciclistas em Portugal e ajude ao ciclismo a se desenvolver corretamente por lá também

Exemplo de confusão
Não tente entender.
Jornal Ciclismo
www.fpcub.pt
Regulamento misturado. Melhor nem baixar para não se confundir!
www.fpcub.pt

Wikipédia
Mais uma fonte de confusão:
Duas palavras com o mesmo significado errado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Audax

http://pt.wikipedia.org/wiki/Randonneur

Se quiser pesquisar o que é Audax e Randonneur na Wikipédia pesquise em Frances
http://fr.wikipedia.org/wiki/Audax

http://fr.wikipedia.org/wiki/Brevet_Randonneurs_Mondiaux

A internet é muito util para pesquisar, mas algumas vezes é muito dificil saber quais são as informações corretas.

Lembro que este é um blog exclusivo para AUDAX.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Brevet 400 km Audax

No próximo dia 16 e 17 de outubro de 2010 será realizado o primeiro brevet Audax de 400 km aqui no Brasil.
Por ser um brevet com média imposta, 22,5 km/h, e pedalada em grupo teremos um brevet diferente de todos os realizados até hoje.
Será pedalado um percurso de 200km e realizado uma parada para pernoite, entre 3 e 4 horas, depois uma relargada e mais um percurso de 200 km para completar os 400 em até 27 horas.
Estou estudando um percurso diferente, se for possivel, vou incluir locais como por exemplo:
- uma volta no autodromo de Santa Cruz do Sul;
- percursos curtos de ida e volta a Vera Cruz, Cerro Alegre Baixo, Sinimbu e outros desta forma transformando o brevet em um verdadeiro Tour Turistico nos arredores da cidade.
O que pode atrapalhar é a realização da Oktoberfest na cidade, por isto vai ser necessário ainda mais estudo do percurso e horários de passagem em cada ponto.

As informações serão disponibilizadas em breve.

domingo, 12 de setembro de 2010

Primeira Medalha Audax

Um fabuloso achado
Surfando regularmente no site E-bay a fim de completar a sua coleção de cartas postais de antigos corredores, o ciclo turista, colecionador e escritor francês Jacques Lannoy encontrou este pequena medalha.



A palavra Audax chamou a atenção e em seguida a data, 1898, e ainda a águia. Não ficou com duvida de se encontrava certamente na presença de uma das primeiras medalhas audax. Após a compra e algum tempo de espera recebeu a correspondência.
Imagineis a minha alegria logo que eu recebi esta preciosa descoberta, alegria dupla quando eu comparei esta medalha aquelas descritas no maravilhoso livro de Bernard Déon sobre a saga do nosso movimento “ Um Siècle de Brevets d’Audax Cycliste”.
Lannoy avisou a Charles Bouchard e o então presidente da UAF, Jean-Joël. Enviou uma foto a Bernard e nada de duvidas o expert afirmou: “Nos somos na presença da primeira, ou entra as primeiras medalhas, destinada a um dos ciclistas dos primeiros brevets de 200 km realizados na Itália”.
Sobre a medalha se pode ler:
Minimun km 200 in ore 18 Napoli R. Stahly
Que significa que em 1898 alguém chamado R, Stahly fez em Napolis um mínimo de 200 km em até 18 horas, tempo de andamento da época.
Algumas palavras de Bernard Déon:
O patrimônio dos Audax se enriquece
Jacques Lannoy descobriu uma peça raríssima. Em 40 anos de procuras diversas eu jamais coloquei a mão em uma tal raridade. Eu agradeço duplamente, primeiro por esta descoberta e ainda por deixar este achado aos cuidados do Museu de Arte e Industria de Saint-Étienne.
Você pode perguntar, porque aos cuidados do museo e não dos arquivos da UAF? Simplesmente porque este museu possui a coleção mais completa que se tenha conhecimento sobre a história dos Audax graças ao fundo Bernard Déon. Assim fica reunido em um mesmo local todo o patrimônio dos Audax e este lugar apresenta uma garantia de conservação inegável.
Surgimento da Águia como símbolo dos Audax
Foi no dia 16 de janeiro de 1898, quando da fundação do Audax Italiano em Roma, que o presidente fundador Vitor Pardo, escultor da elite, apresentou a insígnia que ele mesmo desenhou: Uma águia com as asas abertas segurando nas garras um mapa da Itália com uma faixa com a palavra Audax, tudo dentro de um circulo representando uma roda de bicicleta.
Quando da criação dos Audax Franceses por Henri Desgrange, ele enviou uma carta a Vitor Pardo que respondeu autorizando o uso da imagem da águia. Henri Desgrange, por uma razão desconhecida, criou o símbolo dos Audax Franceses que não tem nada a ver com aquele dos Audax Italianos.
Foi em 1922 que Raphael Boutin marcou o primeiro brevet de 600km, Paris Dijon e retorno. Para distinguir os 11 ciclistas que tinha percorrido a distancia ele fez uma insígnia especial, através de Luigi Gazzaniga, audax italiano membro também da União Audax Clube Parisien que Raphael obteve a autorização para cópia do símbolo dos Audax Italianos.
Doravante, nos brevets de grande distancia, tal como o Paris Brest Paris a águia continuou como símbolo nas distinções. Com o passar dos anos tornou-se símbolo oficial dos Audax Franceses representando o símbolo original dos precursores em matéria de randonnée ciclística em grupo e andamento controlado.
Esta medalha nos trás ao encontro ao que foi a base de todos os brevets ciclo turismo que vieram em seguida.
O patrimônio dos Audax é um pouco da história do ciclo turismo na França e os Audax são um ente fiel.
Tradução do texto de Jacques Lannoy e Bernard Déon
Fonte: La revue des Audax n°590, abril de 2008, pagina 11
Revista trimestral da União dos Audax Franceses.


Luiz Maganini Faccin, setembro 2010.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pinha fixa no pelotão

Em 2008 foi realizado o brevet de 400 km do centenário. Este brevet da União dos Audax Franceses comemorou o centenário da realização do primeiro brevet de 400km em 1908. O Bruno Danielzik ( presidente UAF)pedalou este brevet com uma bike single speed ( monovitesse) trajado a caráter como os antigos Randonneurs. A bike utilizada foi uma réplica de um modelo de 1930 com engrenagens 42x18.
Na revista dos Audax o ciclo turista Michel Guerard faz comentários e uma rápida analise do uso das bikes de pinhão fixo no pelotão Audax. Segue o texto reduzido:
A bicicleta mono marcha não é a relação mais apropriada para o andamento Audax e ainda menos ao Capitão de Rota. Jô Routens, conhecido fabricante de quadros em Grenoble, disparou: “A pedalada não é uma questão de engrenagens, é uma questão de ritmo”.
Em relação aos Audax:
Um bom capitão de rota deverá atacar uma subida moderadamente e ter sorte de não deixar o pelotão. Para fazer isto ele adotara uma marcha leve para não quebrar o seu ritmo e reduzir a velocidade.
Com uma bike sem câmbios, se deseja manter o seu ritmo deve subir mais rápido, demasiado rápido para um Audax. Se deseja reduzir a sua velocidade deve reduzir a rotação do pedal e subir forçando o que é mais desgastante.
As palavras de Jô Routens se justificam.
A mono marchas será mais adaptada para o andamento livre. Mas a história contradiz as minhas conclusões. Henri Desgrange, que desejava que os pelotões Audax permanecessem em grupo, era um incondicional do pinhão fixo e Paul de Vivie, incondicional das muitas marchas, era um fervoroso adepto do andamento livre.
Tudo é relativo, hoje as mono marchas são inexistentes ou minoria nos pelotões Audax, ou exceção no andamento livre. Com um sistema de transmissão diferente eles não podem mais do que ter um ritmo diferente. Michel Guerard
Bruno comenta a sua participação no brevet de 400 com uma mono marcha.
Com 42x 18 eu confirmo que no final de 2 ou 3 cotas duras eu falhei em passar pedalando na força ( subir forçando): em uma delas eu tive mesmo que andar alguns metros a pé em razão da incompreensão de qualquer um para me deixar livre a passagem. Nas cotas mais moderadas eu não tive problemas para manter o meu ritmo. O maior problema para min não foi a mono marcha, mas o guidão baixo. Eu não vou mais repetir a experiência em Audax
( ao menos até o centenário do brevet de 600km – 1922- ) contudo penso em fazer o brevet de 200 km Randonneur com este equipamento.Bruno Danielzik.
Aqui no Brasil
Participei do Audax 150 de Santa Maria 2009 com uma bike single speed. O Percurso incluía uma subida de serra, mas mesmo assim não senti dificuldades, o que notei é que quando o pelotão desceu a 55 km/h eu teria ficado atrasado com uma bike de pinha fixa.
Participei do brevet de 150 km da Sociedade Audax em Janeiro de 2010 com uma bike pinha fixa, inclusive como capitão de rota. Não tive dificuldades no brevet mas o percurso era com poucas subidas e as existentes com pouca inclinação. Acredito que em percurso com muitas subidas seja realmente inviável manter-se no pelotão e o desgaste seja grande para estar constantemente recuperando os atrasos.
Brevets de andamento livre- Randonneur- temos mais participantes com pinha fixa e é mais fácil manter o seu próprio ritmo de pedalada, seja mais rápido a subir, ou mais lento a descer.

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Audax, ou andamento Audax se refere aos brevets Audax de andamento imposto a média de 22,5 km/h e pedalados em grupo. Consulte regulamentos em
http://www.audaxbresil.com.br/
Fonte de Pesquisa: La Revue des Audax, numero:591 julho de 2008 ( União dos Audax Franceses).