Após 44 provas de Randonnée e mais de 13.000km percorridos, domingo em Santa Maria fiz minha estréia em Audax UAF.
A prova superou minhas expectativas, não em termos de organização pois já sabia que este quesito la seria 100%, mas sim em aspectos positivos desta modalidade: integração, redução da competitividade, segurança e a disciplina em manter (quase sempre) uma velocidade constante chamaram minha atenção.
Andar à 22,5Km/h parece fácil, porém fazer isso durante toda a prova, requer um certo preparo.
Em provas de longa distância é normal termos momentos ruins (fraqueza por falta de alimentação, água , psicológico) e momentos bons (aquelas que dá vontade sair sprintando à 40Km/h). No Audax UAF não tem moleza, temos que manter a média nas duas situações. Por isso considero a prova mais seletiva que a de Randonnée. Outra situação que pude sentir “na carne” é aquela em que se tem de parar para resolver algum problema mecânico ou no auxílio de um companheiro (no caso o Tio Endres), então há a necessidade (recomendável) de buscar o pelotão, com elevação da média. Moral da história: a média é 22,5Km, mas devemos estar preparados para girar acima de 25km/h.
Faccin, não sei se o Randonnée é mais “democrático”, pois o Audax UAF também está aberto à todos, mas com certeza, o UAF é mais “seletivo”.
Gostei da experiência e pretendo repetir, não deixando de lado as provas de Randonnée.
Vida longa às duas modalidades ( e aos organizadores, ehehehe).
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Um comentário:
Rubens,
fizeste uma análise técnica perfeita!
Tiveste realmente a percepção da dinamica e de como um aumento de distancia pode fazer ficar ainda mais difícil de manter a media.
Tu é um Randonneur de alma! Que belo currículo que tens. Parabéns!
Que vc traga sempre experiência para nós todos, apaixonados pela longa distancia.
vida longa a familia AUDAX
Trevisan
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